Um Boeing da Cabo Verde Airlines (CVA) regressou hoje ao arquipélago, mais de um ano depois de ser colocado em situação de armazenamento no exterior, o que segundo o Governo “marca a retoma dos voos” da companhia de bandeira.
Privatizaram TACV por nada. Apesar de todos os seus ativos, venderam 51% do TACV por menos do que o valor de 2 a 3 casas em Prainha sabendo que somente os direitos de voo para os EUA são mais do que o valor pelo qual venderam a companhia aérea. Não sabemos até à data se o governo recebeu algum dinheiro da venda porque o processo foi marcado com uma certa intransparência. O que sabemos são as promessas: 5 aviões imediatamente e 11 aviões alguns meses depois. Não tínhamos COVID-19 até 2020!? Alegaram que a privatização era o melhor negócio para Cabo Verde. Afirmaram ter resolvido...
Técnicos da Agência da Aviação Civil (AAC) estão na Islândia para certificar um dos avião da Cabo Verde Airlines, colocado há um ano em situação de armazenamento devido à pandemia, para regressar ao arquipélago, disse o presidente da companhia.
O Governo assumiu junto do FMI que continua comprometido com o plano de privatizações iniciado a meio da legislatura, que, segundo alega o Executivo de Ulisses Correia e Silva, ficou suspenso no último ano devido à pandemia, prevendo retomá-lo após as eleições legislativas de 18 deste mês.
O presidente do MpD, Ulisses Correia e Silva, acusa a oposição de “desejar” o descalabro da Cabo Verde Airlines (CVA) para retirar “aproveitamento político” e garante que o Estado não injectou qualquer verba na companhia desde a privatização.
A presidente do PAICV, Janira Hopffer Almada, afirma à Lusa que se vencer as eleições legislativas em Cabo Verde pretende renegociar o acordo de privatização da TACV e recolocar a companhia aérea a operar voos domésticos.
O Partido Popular (PP) acusou hoje o Movimento para a Democracia (MpD) de violar o Código Eleitoral e a Constituição da República, além de desrespeitar e ignorar as decisões da Comissão Nacional de Eleições (CNE).