...antes de finalizar as suas confabulações, Paulo Veiga assume a capa de Inquisidor-mor e coloca o Presidente da Câmara da Praia, Francisco Carvalho, na qualidade de inimigo número um da Democracia e do Estado de Direito, acusando-o de fazer apologia das milícias e dos tribunais populares. No entanto, um bom entendedor, facilmente, estará de acordo com Carvalho, pois com o banimento das milícias e dos tribunais de zona, sem que fossem criadas quaisquer outras alternativas (Ex: Policiamento de proximidade, no verdadeiro sentido do termo, extinção das Casas de Direito) gerou-se um...
O Presidente da República disse hoje que a democracia cabo-verdiana “não vai bem”, justificando que cerca de 73 mil cabo-verdianos vivem em situação de extrema pobreza, 46 mil em situação de crise alimentar aguda, num país com elevado desemprego jovem.
O PAICV apontou hoje no parlamento o “falhanço” nas políticas de segurança do Governo, mas o ministro da Administração Interna assegurou que as forças policiais estão a ser “mais assertivas” face ao aumento das detenções em flagrante.
O poeta cabo-verdiano radicado em Portugal José Luiz Tavares vai estar em Cabo Verde para apresentar a sua mais recente obra “Uma Pedra Contra o Firmamento” nas cidades da Praia e do Tarrafal, em Santiago. Na quinta-feira, 12, a obra é apresentada na Livraria Pedro Cardoso, na Cidade da Praia, e, no dia 14, no Tarrafal, na Câmara Municipal do concelho que o viu nascer.
Jornal português Tal & Qual publicou hoje, 11, uma reportagem sobre o processo de investigação a morte violenta de Zezito Denti d'Oru com direito a chamada na primeira página: "Morte violenta trama ministro de Cabo Verde", titula o periódico que a dado passo afirma que o "primeiro-ministro protegeu Paulo Rocha com betão armado", citando Filipe Soares, juiz jubilado a residir nos Estados Unidos. Santiago Magazine, que foi ouvido nesta notícia pelo jornal lusitano, publica aqui a reportagem na íntegra.
Se procurássemos uma ordem temática para este volume, talvez a primeira pergunta da entrevista conduzida por Abraão Vicente pudesse figurar na sua abertura: “Considera-se um enfant terrible?”. O epíteto, usado neste contexto, convoca esse sentido figurado, comum no campo literário, do insurreto que zurze a feira das vaidades comerciadas pelos seus pares. José Luiz Tavares cinde habilmente a locução francesa para recuperar, por um lado, a figura do infante guiado pela inocência necessária à criação poética, e recriar, por outro lado, essa “personalidade poética áspera”...
Cerca de 2.400 pessoas assinaram em quatro dias uma petição online contestando a intenção, anunciada pelo primeiro-ministro, de atribuir o nome de Pelé ao Estadio Nacional, na Praia.