A um ex-primeiro-ministro, além do mais, com pretensões presidenciais, recomendava-se algum recato nos primeiros tempos da saída de cena, mas, o José, sempre à procura de holofotes mediáticos, não conseguiu o período de nojo, posicionando-se, às vezes, como chefe da oposição, noutras, como se ainda fosse chefe do governo e, de quando em quando, coloca as vestes do professor para distribuir lições sobre temas diversos, esquecendo-se de que chumbou redondamente em sectores de governação de que hoje se acha expert.
Hélio Sanches, deputado da Nação, eleito pelo círculo eleitoral de Santiago Norte pelo MpD, está a analisar a possibilidade de concorrer às eleições presidenciais em 2021. O jurista está desde há muito com essa pretensão, mas o projecto começa a ganhar forma, a ponto de haver já “movimentações internas” de um grupo seu apoiante dentro do MpD em torno da possível candidatura de Sanches.
O ex-primeiro-ministro, José Maria Neves, está “absolutamente de acordo com a privatização da TACV”, mas critica a falta de transparência no plano de privatizações do Governo, defendendo a criação de uma comissão parlamentar de acompanhamento.
Em entrevista à Agência Lusa, esta quarta-feira, José Maria Neves criticou o “deslumbramento” com o poder no actual Governo e a “excessiva crispação” entre maioria parlamentar e oposição, alertando que pode dar “espaço” a movimentos populistas em Cabo Verde.
“Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), em 2018 a taxa de desemprego do grupo etário com idade compreendida entre os 15-24 anos é de 27,8% (cerca de 8.973 indivíduos) e entre os 25-34 anos é de 15,0% (cerca de 11.730 indivíduos). O INE não apresenta a taxa de desemprego que engloba o grupo etário 15-34 anos. Entretanto, realizar o exercício de somar 27,8% e 15,0% e concluir que essa taxa é de 42,8% é ligeiro, é misturar alhos com bugalhos, é cometer erro crasso. Depois de alguns cálculos e de um exercício de cruzamento de dados, concluímos que a taxa...
Desta vez, veio o Senhor Vice-Primeiro-Ministro e Primeiro-Ministro em exercício, Dr. Olavo Correia, acusar o PAICV de “sede, sem limite, do poder”!
Escrevo este texto com profunda angústia. Acredite que estou mesmo triste e decepcionado com o meu país de 44 anos de existência. Porque, tal como o leitor, poderei ser a vítima seguinte do sistema nacional de Sáude ou da falta dele. E me moveu a dissertar sobre este sector por causa de um nome: Sheron Alina Silva Lopes, um anjo de 4 anos de idade, que acaba de falecer, sem chance de tratamento adequado e atempado, por pura insensibilidade politico-administrativa do Estado e do Governo que o gere.