Palmeira do Sal vence Boavista da Praia nos penaltis e conquista título de campeão de Cabo Verde
Desporto

Palmeira do Sal vence Boavista da Praia nos penaltis e conquista título de campeão de Cabo Verde

A equipa do Clube Desportivo da Palmeira sagrou-se hoje campeão de Cabo Verde em futebol ao derrotar o Boavista da Praia por 4-3 no desempate por pontapés da marca da grande penalidade, após empate (0-0) no prolongamento.

O jogo disputou-se no Estádio Adérito Sena, em São Vicente, em que a Palmeira teve no guarda-redes Djão, aliás, eleito o futebolista mais valioso da final, o trunfo para a vitória ao defender duas grandes penalidades.

A Federação Cabo-verdiana de Futebol (FCF) organizou uma final que se desejava uma festa, também para marcar o cinquentenário da independência nacional, mas quando tudo começou nem meia casa de público o estádio registava.

A festa fez-se e coube à jovem Emi Benrós, 16 anos, interpretar, à capela, o hino nacional já com as entidades convidadas, entre elas o Presidente da República, ministros e presidente da FCF, entre outras, na tribuna do estádio.

Antes do arranque do jogo, o momento para duas homenagens, primeiro a juntar a saúde mental ao desporto, quando a FCF deu a primazia a uma psicóloga para entregar a bola do jogo ao arbitro, e, no segundo, o registo de um minuto de silencio em homenagem ao recém-falecido, Carlos Alberto Rocha Fortes, conhecido como Rodas, salense e antigo presidente da Palmeira.

Depois veio o jogo, amarrado nos primeiros 15 minutos, parecia até que as duas equipas se receavam, tão longe jogavam da área adversária.

Só aos 18 minutos, Gato, avançado do Boavista, deu um sinal de querer mudar o rumo, quando inventou uma jogada individual e rematou, mas a bola rasou o poste da baliza do guarda-redes Djão, da Palmeira.

Da primeira parte, pouco mais a acrescentar, a não ser a luta a meio-campo e pouco futebol ofensivo.

A segunda parte veio com a mesma cara, poucas ocasiões junto às grandes áreas e muitas interrupções de jogo, umas vezes por lesão, outras, quiçá, com uma pontinha de antijogo pelo meio.

Ficou 0-0 no tempo regulamentar, só no prolongamento é que se assistiu, finalmente, a um maior número de lances de perigo a rondar as duas grande-áreas, protagonizadas por Tatau, por banda da Palmeira, e por Hendrick, por duas vezes, pelo Boavista, estes os mais flagrantes.

Tudo empatado a zero, em 120 minutos de jogo, foi então necessário recorrer ao desempate por pontapés da marca da grande penalidade.

Aqui surgiu o herói Djão, guarda-redes da Palmeira, que ao defender duas grandes penalidades colocou a taça de campeão de Cabo Verde 2025 nas estantes do clube salense da localidade da Palmeira.

Distinguidos com os melhores da edição 2025 do campeonato de Cabo Verde:

Jogador Mais Valioso da Final (MVP, sigla inglesa) – Djão (Palmeira)

Guarda-redes Menos Batido do Campeoanto – Cancu (Sanjoanenses)

Melhor Marcador – Jon de Bibi (Paulenses) seis golos

Treinador Campeão – Toca Leite (Palmeira)

Melhor Futebolista do Campeonato – Tatau (Palmeira)

Prémio Fair-play – Boavista da Praia

Campeão Palmeira – Troféu e cheque de 750 mil escudos

Vice-campeão Boavista – Troféu e cheque de 500 mil escudos.

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