A democracia está internada no Hospital Agostinho Neto, na ilha de Santiago

Que a transição para o multipartidarismo nos anos 90 trouxe o ar puro da liberdade, não há dúvida. Mas também pariu uma classe política que, entrincheirada, confunde o bem público com o seu umbigo. Meio século de dança entre PAICV e MpD criou uma ilusão perigosa: a de que a alternância é sinónimo de saúde democrática. Enquanto isso, a “accountability” esvai-se e o debate de ideias definha. É um mal estrutural, profundo e devastador. E aqui jaz o cerne da crise: a democracia não sobrevive de ar e discurso. Ela definha sem justiça social. O crescimento económico, por...

PAICV denuncia “grave crise” no transporte marítimo e “isolamento da ilha Brava”

O deputado do PAICV, Clóvis Silva, denunciou hoje, na Praia, “irregularidades e insuficiência” dos transportes que afectam a ilha Brava e o resto do país.

PAICV denuncia situações de irregularidades na gestão de obras públicas em Santiago Norte

A Comissão Política Regional do PAICV em Santiago Norte denunciou hoje o Governo por situações de descasos com a região, acusando-o de não ter acudido aos problemas da população, de ignorar o poder autárquico e de irregularidades na execução de obras.

PAICV considera que desvio de exames escolares demonstra “grandes fragilidades e lacunas” no sistema educativo

O PAICV considerou hoje que o desvio de provas de exames escolares demonstra “grandes fragilidades e lacunas” no sistema educativo cabo-verdiano.

Parlamento solicita ao Governo contratos sobre voos domésticos

O parlamento cabo-verdiano solicitou ao Governo os contratos celebrados com as companhias aéreas que disponibilizam aeronaves, tripulação e demais serviços para assegurar os voos domésticos.

PAICV considera que saúde em Cabo Verde “está à deriva”

O grupo parlamentar do PAICV considerou hoje, no parlamento, que o Governo passou “nove anos com o sistema nacional de saúde à deriva”.

Prova de exame de história do 12º 2025. Uma pergunta, várias lições sobre a nossa escola, a política e os erros de uma reforma educativa mal conduzida

A pergunta da discórdia não é apenas uma falha de um professor ou de uma comissão de exames. É um sintoma claro de um sistema que precisa de mais vigilância, mais debate e, sobretudo, mais respeito pela complexidade do passado e mais competência da parte de seus gestores. Se queremos formar cidadãos livres e críticos, a História deve ser ensinada com fontes plurais, vozes contraditórias e narrativas abertas — e nunca como uma lição ditada pelo poder do momento.