O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) comunicou hoje que quase 200 peregrinos cabo-verdianos e angolanos não compareceram na Diocese Leiria-Fátima, em cujas atividades estavam inscritos. Entretanto o jornal A Nação, citando o diácono Daniel Vaz, em declarações à RCV, diz que que já só restam 400 dos mais 900 peregrinos cabo-verdianos foram participar na JMJ com o Papa Francisco.
Um grupo de 106 peregrinos de Angola e Cabo Verde, que viajaram para Portugal para participar na Jornada Mundial da Juventude, foram declarados como desaparecidos nesta segunda-feira. As autoridades já foram notificadas e estão em alerta para investigar o ocorrido.
A vice-presidente da Juventude do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (JPAI), Viviane Brito, perspectivou hoje, em comunicado, que os jovens cabo-verdianos vão ganhar “grande experiência” na Jornada Mundial da Juventude.
O descontentamento é o primeiro passo na evolução de um homem ou de uma Nação (Oscar Wilde), portanto deve o Governo de Cabo Verde, encarar o descontentamento e as críticas como combustível e guias para políticas assertivas mais justas mais eficazes e para a sua evolução ao serviço do país, contribuindo assim para um Cabo Verde cada vez melhor, e para a real felicidade dos cabo-verdiano.
O presidente da Juventude do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (JPAI) considerou hoje que o balanço do estado da nação em matéria de juventude é “mau”, e acusou o Governo do MpD de estar “esgotado”.
A dor do desemprego não se reduz ao facto de o desempregado ficar privado de uma fonte de rendimento, mas também ao facto de se ver privado da oportunidade de contribuir para o bem comum. O desemprego, no seu sentido básico, significa não ter nada para fazer. Isto significa, por sua vez, numa perspetiva mais social e global, que o jovem desempregado não tem nada que ver com os demais, pois não está a participar do bem comum. Estar sem trabalho, o que equivale não ter qualquer utilidade para com os nossos concidadãos, significa, com efeito, ser uma pessoa invisível.
Na nossa modesta e muito provisória opinião de leigo nas matérias da sociologia das migrações e da antropologia cultural, mas de interessado, desejavelmente informado, em questões de identidade caboverdiana, propugnamos que deveriam os responsáveis e os demais interpelados pelas políticas de defesa e preservação da caboverdianidade extrair as lições positivas dessa situação de perdas e de ganhos identitários, proporcionados pela assimilação (incluindo a descendente) às culturas dos países natais de acolhimento das novas gerações das diásporas caboverdianas e apostar,...