José Lopes regressa à ficção com O Filho Dourado

O Filho Dourado (tradução livre do inglês The Golden Child) é o mais recente romance de José Lopes, cabo-verdiano, natural do Fogo, que reside há décadas nos Estados Unidos e que é assíduo colaborador de Santiago Magazine onde assina como Djuzé D'erriba. A obra, uma assombrada e assombrosa ficção, é uma história hipnotizante de sacrifício, destino e a luta pela identidade, O Filho Dourado o puxará para um mundo onde a fé e o medo colidem, e o desconhecido é mais aterrorizante do que os próprios mitos.

Você é Substituível no que você Faz, mas insubstituível naquilo que você É!

Em um mundo onde funções, cargos e tarefas podem ser preenchidos por outras pessoas, o que realmente nos diferencia é quem somos, e não apenas o que fazemos. O jeito único com que você olha para o mundo, a forma como se importa, como se comunica, como inspira, como reage perante situações adversas, a forma como gere a sua inteligência e controle emocional...Isso ninguém pode replicar.

Mayra Andrade galardoada com o “Lifetime Africa Achievement Prize”

A cantora e compositora cabo-verdiana Mayra Andrade foi distinguida com o prestigiado ‘Lifetime Africa Achievement Prize’ nos Millennium Excellence Awards, que aconteceu na passada noite de sábado, 10 de maio de 2025, no Palácio do Rei – Palácio Manhyia, em Kumasi, Gana.

África: Um Século em Definição

É tempo de deixar para trás o ciclo da lamúria e da resignação. A maior reparação histórica que África pode exigir... é aquela que começa com ela própria. Reivindicar o passado é legítimo, mas assumir o presente é vital. Investir em educação, saúde, infraestruturas, estabilidade institucional e participação cívica. Descolonizar mentalmente e tornar a boa governação o cartão-de-visita do continente. Criar um ambiente de negócios moderno, transparente e competitivo. Promover a mobilidade interna, baixar barreiras ao comércio, reforçar os mecanismos de integração...

CABO VERDE NO BANCO DOS SUPLENTES.
Um silêncio diplomático que envergonha a cultura cabo-verdiana nos Países Baixos

Cabo Verde precisa, com urgência, de adidos culturais nas suas missões diplomáticas. A ausência de quadros com responsabilidade directa pela cultura não é apenas simbólica, é estrutural. Num mundo onde a cultura é cada vez mais instrumento diplomático e ferramenta de afirmação internacional, continuamos a tratá-la como enfeite de ocasião. A improvisação continua a substituir a estratégia. E os resultados estão à vista. Não nos falta cultura. Não nos falta talento. Não nos faltam representantes à altura. Faltou, ontem, como tantas vezes, apenas uma coisa: vontade de...

Orlando Pantera deixou saudades mesmo a quem não o conheceu

O filme sobre Orlando Pantera que estreou no festival IndieLisboa, mostra o legado do músico cabo-verdiano que “fez música para outros”, deixando saudades mesmo a quem não o conheceu.

O planeta Santa Maria, um universo distante dentro de Dja d’ Sal

E enquanto os folhetos turísticos continuam a vender experiências exóticas e pores-do-sol com sabor tropical, o verdadeiro milagre seria olhar para quem vive na ilha como mais do que figurante. Incluir os filhos da terra no futuro da terra. Investir não só em paredes de vidro, mas em dignidade. Fazer de Santa Maria um lugar onde o progresso não seja um privilégio importado, mas uma conquista repartida. Que se fale sim, em progresso, mas com a decência ou então, que se diga de uma vez por todas que o futuro é para os turistas e os autóctones que fiquem na recepção, na cozinha ou...