Guiné-Bissau. Sissoco Embaló demitiu hoje o primeiro-ministro e nomeou um novo: Rui Duarte de Barros
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Guiné-Bissau. Sissoco Embaló demitiu hoje o primeiro-ministro e nomeou um novo: Rui Duarte de Barros

O Presidente guineense avisou hoje, na posse do novo primeiro-ministro, Rui Duarte de Barros, que o combate à corrupção no país “é para levar até ao fim” e que todos os cidadãos são passíveis de serem chamados pela justiça. Geraldo Martins é demitido 8 dias depois de tomar posse.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, exonerou hoje Geraldo Martins do cargo de primeiro-ministro para o qual o havia reconduzido no passado dia 12, anunciou a presidência do país através de um decreto. 

O decreto, a que a Lusa teve acesso, não especificou os motivos da decisão de Sissoco Embaló.

Fontes do PAIGC, do qual Geraldo Martins é vice-presidente, indicaram à Lusa que o dirigente não alcançou entendimento com o chefe de Estado quanto à natureza do próximo Governo a ser formado.

De acordo com aquelas fontes, enquanto Geraldo Martins pretendia liderar um executivo com base nos resultados das últimas eleições legislativas, que deram a vitória, com uma maioria absoluta, à Plataforma Aliança Inclusiva (PAI — Terra Ranka), encabeçada pelo PAIGC, Embaló queria um Governo da sua iniciativa.

No dia em que reconduziu Geraldo Martins no cargo de primeiro-ministro, o Presidente guineense salientou que o novo Governo a ser formado seria da sua exclusiva competência e que só prestaria contas a si.

Umaro Sissoco Embaló demitiu o Governo eleito e dissolveu o parlamento no passado dia 04, invocando grave crise institucional no país na sequência de confrontos armados, no dia 30 de novembro e 01 deste mês, que considerou tratar-se de tentativa de golpe de Estado.

A presidência guineense anunciou que o nome do novo primeiro-ministro seria conhecido ainda hoje e assim aconteceu.  Qescolha recaiu sobre Rui Duarte de Barros, que já foi inclusive empossado no cargo esta tarde, 20. Durante a cerimónia, o Presidente guineense foi logo alertando Rui Duarte de Barros que o combate à corrupção no país “é para levar até ao fim” e que todos os cidadãos são passíveis de serem chamados pela justiça.

Geraldo Martins é demitido 8 dias depois de tomar posse.

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