Antes de tudo, uma mea culpa. Ulisses Correia e Silva tardiamente – porque sempre foi chamado a capítulo sobre esta questão – “assume”, na prática, que falhou num Executivo demasiado enxuto (12 ministros e nenhum secretário de Estado) e decide então engrossar a estrutura do seu Governo, a ver se a máquina entra na potência que o seu programa exige para até final do mandato. E de uma assentada entram oito, o que salta logo à vista tendo em conta a ideia inicial (referida quase como imutável) de um Governo curto e eficaz.
Corrine Almeida, Doutorada em Ecologia dos Recursos Marinhos Vivos, professora da Universidade de Cabo Verde (UniCV), Pólo do Mindelo e candidata ao cargo de Reitora nas eleições de Janeiro Próximo, traça neste exclusivo ao Santiago Magazine as linhas gerais do seu projecto de candidatura, ciente de que é necessário rebeldia para “instigar uma nova cultura. Uma cultura de participação de todos, no presente e na construção da Universidade de Cabo Verde”.
Grupo de Apoio Orçamental alerta, outra vez, para o "elevado sobre-endividamento" de Cabo Verde, o que aumenta a vulnerabilidade do país a choque externos. Esses parceiros concluíram esta sexta-feira, 1, a segunda missão anual daquela estrutura, apresentando no final uma série de recomendações e avisos ao país.
Se Ângelo Vaz, o presidente da autarquia de São Salvador do Mundo, continuar a não justificar os seus gastos aos eleitos municipais, os deputados da bancada do seu partido não vão votar o Orçamento para 2018. O aviso é do próprio presidente da AM que acusa Vaz de não prestar contas.
Num comunicado de imprensa relativamente breve, e que não diz se os manuais foram ou não ofertas da empresa sueca, Gamin & Zeipel, ao Estado de Cabo Verde, como, de resto, alega o PAICV, o Governo “exorta esta entidade (Procuradoria Geral da República) a proceder de maneira célere, por forma a permitir, em sede própria, que se dissipem, de uma vez por todas, as suspeitas levantadas, em particular contra o Ministério da Educação, ao longo de todo este processo”.
Hoje, o PAICV fez entrar na Procuradoria-Geral da República (PGR) uma denúncia por indícios de corrupção no processo de concepção e edição dos manuais escolares, sob a responsabilidade da ministra da Educação, Maritza Rosabal.
O Estado enganou o próprio Estado? Tudo indica que é isto mesmo que aconteceu. O Ministério da Educação terá pago por um serviço que ao mesmo tempo declarou ter sido um donativo. Temos documentos que mostram uma presumível corrupção no negócio dos manuais escolares.