Um Governo não faz favores, mas sim cumpre o que lhe é devido e obrigado a fazer, nos termos do compromisso eleitoral e da Constituição da República. Tanto mais que tudo o que faz é com o dinheiro do Povo. Deste ponto de vista, e numa linguagem empresarial, o Governo é funcionário do Povo que, por sua vez, é o dono (Patrão) dos recursos do Estado.
O Governo cobrou os 48 mil contos (461 mil dólares) referentes aos 51% das acções adquiridas pela sua ex-parceira estratégica Icelandair no âmbito da privatização da TACV, pelo que irá pagar ao grupo islandês 1,46 milhões de dólares em vez dos 2,07 milhões antes exigidos pelos europeus junto do Tribunal Internacional de Arbitragem, após o Governo ter rompido unilateralmente o contrato de parceria estratégica. O acordo entre as partes foi conseguido esta semana.
Hoje, o Governo, descaradamente abandonou a Cidade capital, investiu mais de 130 mil contos numa obra em Calheta São Miguel, que não trará nenhum benefício ao país e aos residentes, ao mesmo tempo, na cidade Capital o que foi feito com a orla marítima? Foi negociado com empresários, diretores, chefes de divisão e familiares, será hipocrisia? Abandonaram a maior Câmara do país, a bancada do MPD e os vereadores chumbam todas as propostas que lhes é apresentada mesmo sabendo que essa tentativa de boicote prejudica os munícipes. Sabem eles bem a quantidade de esquemas montados...
O deputado do MpD (poder), Orlando Dias, disse hoje que Cabo Verde precisa de “profundas reformas políticas e económicas”, além de uma revisão da Constituição da República, em que constará a contenção das despesas públicas.
O deputado do MpD, Orlando Dias, disse hoje que Cabo Verde precisa de “profundas reformas políticas e económicas”, além de uma revisão da Constituição da República, em que constará a contenção das despesas públicas. A seu ver, deve estar na Constituição que o Governo não deve ter mais que 14 membros, assim como o número de deputados passaria para 52, em vez dos actuais 72, e que os presidentes de Câmara não devem ter mais do que três mandatos.
O parlamento cabo-verdiano adoptou hoje, por unanimidade, o voto de pesar pela morte do antigo Presidente de Angola José Eduardo dos Santos, seguido de um minuto de silêncio.
Cabo Verde subiu, este ano, 23 lugares no Índice Global de Paridade estando agora na 45.ª posição com 0,736 pontos - no ano passado o país esteve no 68.° lugar do ranking mundial com 0,716 pontos.