O projeto do MpD não passou. Resta o referendo popular. Para que a culpa não morra solteira. Porque aqui, a haver culpado, este só pode ser alguém que terá prometido a regionalização e que neste momento goza de faculdades legais para materializá-la. Sem lamentações! Sem encenações! Sem vitimizações! Referendo já!
A líder do PAICV, Janira Hopffer Almada, prossegue a visita a Santo Antão onde considerou, em declarações à Inforpress, que “a verba que o Governo destinou para combater o mau ano agrícola é manifestamente insuficiente” e pede reforço.
PAICV afirmou esta sexta-feira, 12 de abril, que o MpD e o Governo nunca estiveram verdadeiramente interessados na viabilização da proposta de lei da Regionalização, frisando que quiseram “desenvencilhar” de uma promessa eleitoral, culpando o PAICV pela não aprovação da referida proposta.
O vice-presidente do grupo parlamentar do Movimento para a Democracia (MpD) acusou esta sexta-feira, 12 de abril, em conferência de imprensa o maior partido da oposição de colocar os seus interesses à frente dos do país ao chumbar o diploma da Regionalização.
O PAICV entregou esta segunda-feira, 8 de abril, na Procuradoria-Geral da República (PGR) uma queixa-crime contra o Governo por este não ter responsabilizado a empresa que fez os estudos prévios e as obras da barragem de Banca Furada, em São Nicolau, pelas deficiências na construção.
A ministra das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação apontou, esta segunda-feira, 8 de abril, as barragens sem água, estradas onde não se circula e casas vazias como exemplos de má gestão das obras públicas que o Governo quer combater.
Uma consultoria realizada não responsabiliza o então governo, liderado por José Maria Neves, pelas falhas e erros cometidos na construção da barragem de Banca Furada, em São Nicolau. Tendo sido concluída depois das últimas eleições de 2016, cabia ao governo liderado por Ulisses Correia e Silva tomar as medidas necessárias para responsabilizar os potenciais culpados e ressarcir o Estado pelos prejuízos arrecadados. Mas este, até o momento, passados 3 anos, não responsabilizou ninguém, continuando, entretanto, a utilizar este dossier como arma de arremesso político.