Este texto é a versão integral da intervenção feita por José Luis Hopffer Almada por ocasião da realização pela Associação Caboverdeana de Lisboa do jantar literário de homenagem a Germano Almeida, no dia 16 de junho de 2018, Prémio Camões 2018, na presença do galardoado e familiares, do Embaixador e da Embaixatriz de Cabo Verde em Portugal, do Presidente da Direcção da Associação Caboverdeana, dos membros dos órgãos sociais da mesma Associação e dos numerosos participantes da mesma sessão cultural.
As candidaturas para a 1ª edição do prémio literário Arnaldo França, instituído pela Imprensa Nacional de Cabo Verde (INCV) e pela Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM), de Portugal, decorrem até 31 de Agosto.
FAO inscreve Cabo Verde na lista dos países com emergência alimentar. O primeiro ministro, Ulisses Correia e Silva, diz que houve interpretação errónea do relatório, desmente este importante organismo internacional, e nega que o nosso país esteja a enfrentar emergência alimentar. Logo a seguir, aparece o ministro da Agricultura, Gilberto Silva, a desmentir o chefe do Governo, afirmando que foi Cabo Verde a pedir a sua inclusão na lista da FAO.
Os factos falam por si. Hoje o crioulo[1] subsiste, para além das comunidades do Oriente, a par da sua decadência linguística e seu esvaziamento sociocultural, com enorme vitalidade e um futuro[2] garantidíssimo em Cabo Verde e na Guiné-Bissau.
Um relatório da Human Rights Watch coloca Cabo Verde entre os 26 países africanos, num total de 55, a registar progressos em relação aos incentivos para a permanência de adolescentes grávidas e mães nas escolas.
Conheci o Carlos Vaz nos miraculosos anos oitenta do século passado, na cidade da Praia. Digo miraculosos porque foram tempos muito especiais, irrepetíveis na sua especificidade epocal. Desde logo, pela sua efervescência e pelos sinais de mudança que deles evolavam. Esses sinais eram por demais visíveis não só na vivacidade pós-laboral dos debates na Praça Grande da Cidade da Praia, onde se reunia a nata dos quadros cabo-verdianos recém-regressados dos estudos, no cada vez mais assíduo convívio com os panfletos nocturnos e na proliferação de grupos e movimentos...
Hoje, 8 de Junho, o Governo deveria anunciar o vencedor do concurso para a Concessão do Serviço Público de Transporte Marítimo de Passageiros e Carga Inter-ilhas, mas foi adiado para finais de Agosto. E já se sabe que a CV Fast Ferry foi excluida da fase final, o que poderá significar o seu encerramento - como já antecipara o ministro da tutela em entrevista à RTP - por causa do monopólio e das elevadas dívidas da transportadora marítima cabo-verdiana.