O grupo parlamentar do PAICV acusa o Governo MpD em declaração política sobre regulação e democracia, feita esta quinta-feira, 17, de estar a atuar, deliberada e propositadamente, para criar fragilidades e caos que o permite navegar em águas turvas, fugindo à fiscalização, ao controle político e social.
O MpD considera que o 13 de Janeiro de 1991 marca o percurso vitorioso de Cabo Verde como um país livre, plural e democrático, repudiando o “pensamento único e a opacidade” existente no período do partido único.
Aquilo que nos devia unir não nos une com a força necessária capaz de dar solidez a essa união. Refiro-me, concretamente, às duas datas maiores da nossa história recente, o 5 de Julho (dia da independência nacional) e o 13 de Janeiro (dia da liberdade), ou melhor, à forma como são apropriadas pelo PAICV e pelo MPD, um chamando para si a paternidade do 5 de Julho e outro a do 13 de Janeiro, respectivamente.
A Bancada do PAICV na Assembleia Municipal de São Salvador do Mundo (Picos) acusa a mesa daquele órgão deliberativo municipal, de ter violado o Código Eleitoral em vigor, ao mandar publicar a renovação da Comissão de Recenseamento Eleitoral (CRE), sem ouvir o PAICV e sem respeitar a maioria de 2/3 de votos dos eleitos presentes, como determina a lei eleitoral.
No dia 04 de setembro de 2016 realizaram-se as eleições autárquicas, no mesmo ano que foram realizadas as outras restantes eleições legislativas e presidenciais, em que o Movimento Para Democracia (MPD) depois de ter estado 15 anos como oposição, teve oportunidade de liderar Cabo Verde. Nas eleições legislativas o Movimento para Democracia, elegendo 40 dos 72 deputados, o que me levou a dizer que obtiveram a maioria absoluta dos deputados, o PAICV ficando com 29 deputados e a UCID pela primeira vez conseguiu eleger 3 deputados, e nas eleições autárquicas o Movimento para...
Este governo foi incapaz de concretizar qualquer política relevante e reforma estruturante no país.
OO Presidente da República de Cabo Verde afirmou esta segunda-feira, 7 de janeiro, na cidade da Praia, que “há sinais”, no país, de um “tipo de populismo que pode ser sedutor”, mas considera que não existem condições para estas ideias triunfarem no arquipélago.