O primeiro-ministro afirmou hoje que as propostas dos partidos da oposição, apresentadas durante a discussão do Orçamento do Estado para 2023 (OE’2023), no parlamento, eram “mais para complicar que para resolver os problemas”.
O parlamento rejeitou hoje a proposta do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) para a isenção da taxa turística aos cidadãos nacionais e, em contrapartida, aprovou o aumento da taxa dos 220 escudos para 276 escudos.
Incrível é que o Primeiro Ministro não explicou porquê e a troco de quê estas quase 200 obras por adjudicação direta têm praticamente um único beneficiário. Talvez se os cabo-verdianos tivessem também esta informação, perceberiam muitas coisas e muitas escolhas pessoais, defendidas a punho cerrado, até a escolha para o Banco Mundial. A transparência é e deve ser sempre a bandeira do MpD - Movimento para a Democracia. Falar sobre isso não deve a ninguém incomodar, até porque, o ditado já o diz, quem não deve não teme.
O Presidente da República reconheceu hoje que a Justiça no país evoluiu positivamente, mas continua a ser lenta, colocando em causa os direitos dos cidadãos, e pediu uma “reflexão séria e isenta” sobre as várias reformas legislativas.
O PAICV e a UCID consideraram hoje a transparência como um factor “importante” de desenvolvimento do país, considerando “imperiosa e urgente” a gestão transparente dos recursos e interesses estratégicos de Cabo Verde por parte do Governo.
A empresa de produção e distribuição de água e eletricidade, Electra, vai endividar-se em 360 milhões de escudos, com aval do Estado, para fazer face aos problemas de tesouraria, segundo o Governo, que a pretende privatizar.
O vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, anunciou hoje um acordo de financiamento com o Banco da Áustria, de 10 milhões de euros, para instalar uma central dessalinizadora na ilha da Boa Vista.