Carlos Alexandre Reis, antigo director nacional da Polícia Judiciária, saiu em defesa do seu ex-adjunto, Paulo Rocha, afirmando que quem está a mentir no processo de investigação à morte de Zezito denti d’Oru, na Cidadela, em 2014, são os inspectores da PJ, André Semedo e Gerson Lima.
O PAICV responsabilizou hoje o Governo pelo aumento da criminalidade em Cabo Verde e pediu o pronunciamento do executivo sobre o alegado envolvimento do ministro da Administração Interna numa “operação criminosa”.
A ministra dos Assuntos Parlamentares afirmou hoje que a declaração política do PAICV pedindo esclarecimentos sobre o alegado envolvimento do ministro Paula Rocha numa “operação criminosa” abala a democracia, recordando que ele não foi constituído arguido no processo.
A Covid-19 está a ameaçar a paralização do governo. Há cinco ministros infectados com o vírus e o próprio gabinete do primeiro-ministro "está praticamente parado" devido ao número de casos positivos de coronavírus, afirmou esta manhã, Ulisses Correia e Silva na declaração ao país sobre a situação epidemiológica da pandemia no arquipélago.
Sempre que se vê acossado, o Sistema Judicial ralha e tenta silenciar, por meio de vulgar intimidação, quem o desafia a prestar contas. Gesticula, teatraliza, mostra músculos anabolizados para escamotear a sua debilidade crónica. Desta vez é a Procuradoria Geral da República a auto-admitir o quanto (não) vale.
As acusações gravíssimas constantes no jornal, noutras paragens onde um membro do governo exerce a função pública com desapego, com dignidade, com respeito para com os seus pares, mas também onde o 1º ministro tem pulso e controlo sobre os membros do seu executivo, já teria acontecido uma das duas coisas: o ministro já teria pedido a sua demissão para lavar a sua cara ou então o Sr. primeiro-ministro já o teria demitido. É assim nos países civilizados e assim acontece no nosso país colonizador, Portugal.
A Procuradoria da República da Praia está a investigar o actual ministro da Administração Interna e ex-director Da Polícia Judiciária, Paulo Rocha - e outros elementos da PJ -, por alegado envolvimento, em circunstâncias pouco claras, no “homicídio agravado” de Zezito Denti d’Oru, tido como o autor material do assassinato, a sangue frio, da mãe da inspectora, Kátia Tavares, em 2014, supostamente a mando de Paulo Pereira, principal elemento do grupo de narcotráfico condenado no âmbito do processo Lancha Voadora.