A esses eventos relevantes ocorridos ainda em vida de Cabral e que tornaram plenamente legítima a utilização pelos seus companheiros e por ele próprio do agnome Homem Grande (do crioulo Homi Grandi, na escrita tradicional, dita etimológica, de Mário Lúcio Sousa) para se caracterizar e se fazer afirmar, acrescem outros eventos ocorridos já depois da morte de Amílcar Cabral, que, aliás, curiosamente continua a comparecer regularmente no romance, quer em razão das s saudades que deixa junto dos camaradas, compatriotas, patrícios e entes queridos, quer mediante as suas numerosas...
A ativista social Graça Machel vai estar em Cabo Verde nos próximos dias para participar em vários eventos, entre eles um organizado pelo Governo e outro pelo Instituto Pedro Pires, para falar sobre liderança feminina e desenvolvimento.
Os 50 anos do assassinato de Amílcar Cabral vão ser assinalados com eventos de “reflexão” em Portugal, Senegal e no concelho de Santa Catarina, onde viveu o herói da libertação da Guiné-Bissau e Cabo Verde.
O debate sobre o Estado da Nação realiza-se na próxima sexta-feira, mas a sessão ordinária arranca, com o projecto-de-resolução relativo à suspensão do mandato do deputado Amadeu Oliveira e eleição de titulares de cargos exteriores à Assembleia Nacional.
O ministro da Cultura, Abraão Vicente, garantiu hoje que está “fora de questão” a expropriação da casa onde Amílcar Cabral viveu parte da infância, mas que está a degradar-se porque a família não quer negociar.
Amílcar Cabral viveu parte da infância numa casa em Santa Catarina, na ilha cabo-verdiana de Santiago, mas os donos estão a exagerar no preço da moradia, que está a degradar-se, adiando um museu e um centro de investigação.
O presidente cessante da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID), António Monteiro, considerou hoje que o balanço da sua presidência “não é positivo”, porque não conseguiu atingir objectivos como “romper com as maiorias absolutas”.