O artista cabo-verdiana Gilyto Semedo foi escolhido pela instituição Pan-Africanos Humanitários Cimeira e Prémios na categoria “Entertainment and Social Impact”, tornado assim no primeiro cabo-verdiano e o segundo africano a receber a homenagem nesta categoria.
Gilyto receberá o seu trofeu durante a gala que acompanha a Cimeira Pan-Africana Humanitária, que terá lugar na Cidade de Dar Es Salan, Tanzânia, nos dias 18 e 19 de Novembro, sob o lema “A Paz é possível”.
São esperados 200 líderes reconhecidos de vários sectores de indústria, governação, negócios e serviço humanitário de 37 países africanos, que juntos irão identificar as barreiras à paz em África e propor uma solução holística e sustentável de paz e desenvolvimento para o continente.
Além dos habituais workshops, conferências, painéis de discussão e gala, a III Cimeira Pan Africana Humanitária servirá de plataforma de lançamento da campanha “Apaz começa comigo”, cujo objetivo, em consonância com a visão da União Africana, promoverá a paz e o desenvolvimento em África.
A divulgação dessa homenagem foi feita pela assessoria do artista que afirmou que com esta distinção, o cabo-verdiano junta-se a várias outras individualidades que também já receberam os galardões desta instituição, tais como o imperador do Burkina Faso, ex-Presidente de Nigéria e a ex-primeira dama da Gâmbia.
Na carta em que comunica a distinção a Gilyto Semedo, o director dos Prémios Pan-Africanos Humanitários, Babalola Omoniyi, frisou que a atribuição deste prémio é o reconhecimento do seu “excecional contributo e esforço persistente” para estimular o desenvolvimento local através de diversos projetos musicais inéditos no país e com responsabilidade social, razão por que é um “modelo a seguir”.
Os Prémios Pan-Africano Humanitários visam reconhecer o trabalho feito por pessoas, grupos ou organizações em várias aéreas e que tenham contribuído para a paz e respeito da vida nos países africanos.
Em 2010, Gilyto e uma equipa da GMS Entertainment, criou os Cabo Verde Music Awards (CVMA), reconhecidos este ano, pelo Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, como os prémios oficiais da música nacional e pelos AEA-USA como o melhor “Award Show” em África (2016/2017).
Este ano, a GMS Entertainment criou, em parceria com os outros Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, os PALOP Music Awards, que é uma plataforma musical que Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe e conta com o Alto Patrocínio dos Presidentes da República de Portugal, Cabo Verde e de São Tomé e Príncipe, bem como a parceria da RTP.
De Cabo Verde, já foram distinguidos em 2016 pelos Pan-Africanos Humanitários Cimeira e Prémios e em várias categorias, Marisa Morais, ex-ministra da Justiça, e Graça Sanches, ex-deputada da nação, nas categorias de Promoção da Segurança e Igualdade de Género e Advocacia, respectivamente.
Comentários