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A imortalidade em tempos de pandemia. Apontamentos avulsos de um confinado por mor da vigente situação de calamidade pública sanitária VI

SEXTAS E PENÚLTIMAS ANOTAÇÕES ELABORADAS, SISTEMATIZADAS E COMENTADAS EM MODO VAGAMENTE ENSAÍSTICO PARA A VEEMENTE E DESCOMPLEXADA LOUVAÇÃO DO COSMOPOLITA BILINGUISMO DO POVO CABOVERDIANO

Ulisses Correia e Silva. Agastado politicamente, apela à comoção nacional!

A partir de agora vai, a todo custo, passar a ideia de que os outros é que estão e fazem política, que ele é um Civil/Voluntário, imaculado, ao serviço da nação, que não tem nada a ver com política partidária, que não é presidente de um partido, nem está por dentro das estratégias políticas que o MpD traça nos bastidores. Propõe esquecer da democracia e pede tréguas à oposição democrática.

Março. Efemérides, significados e o covid-19

Março é um mês em que se celebra várias datas com relevância internacional e nacional, com destaque para o dia internacional da mulher, o dia do pai, o dia internacional da poesia, o dia internacional do teatro e o dia da mulher cabo-verdiana. Se, para muitos, Março fica marcado por essas efemérides, para mim, tem, e terá sempre, um especial significado porque comemoro o meu aniversário, também o de muitos familiares e amigos bem próximos.

Chiquinho – Segunda parte

III CENA

Salvemos a Danielle

No passado dia 10 de Fevereiro publiquei Neste Web Site «Santiago Magazine», um artigo intitulado «Desapiedada miséria, triste realidade» onde relatei a dor de uma mãe, o desespero de uma família e o sofrimento de uma criança que, aos 10 anos de idade, foi diagnosticada uma terrível doença congénita. Danielle da Veiga Gonçalves, hoje com 14 anos de idade, residente em Simão Ribeiro, subúrbio da capital cabo-verdiana, aluna do 6º ano da Escola do Pensamento, do Agrupamento IX da Calabaceira, padece de anemia crónica e o seu coração está a crescer fora da regra e, uma...

Desapiedada miséria, triste realidade

Danielle da Veiga Gonçalves fez 14 anos de idade ontem, dia 8 de Fevereiro de 2020. Reside na localidade de Simão Ribeiro, arrabalde da cidade da Praia, numa casa, se é que é digno chamar-lhe «casa», composta por um único compartimento, assaz pequeno, sem cozinha nem casa de banho, sem mesa nem cadeiras, albergando apenas como recheio, uma cama, uma mesa-de-cabeceira e uma ventoinha que, acredito, seja o empréstimo de algum amigo de coração angelical.