O artista cabo-verdiano Djam Neguin estreia no domingo, na Polónia, o espetáculo de dança `Noya´, a solo, no festival internacional Zawirowania.
O Presidente da República visita Portugal e Espanha, num périplo que arranca quinta-feira e que o leva ao Festival MED e à 4.ª Conferência Internacional sobre o Financiamento para o Desenvolvimento (FFD4).
Nesta república arquipelágica, o mar liga e desliga; a política une e desune. Sim, a política... a mesma que, há mais de 500 anos, nos mata a fome. A política, hoje, é pulseira do nosso terrorismo judiciário: perseguem um articulista, cidadão honesto, apenas por analisar a postura política do ex-Presidente da Assembleia Nacional, e tratam com leniência a máfia e a corrupção — corrompidamente enrolados um no outro, com processos-crime compassivos com à máfia dos terrenos agendado/desagendado para julgamento — marcados apenas para mandar “recados”. Imaginem a quem? À...
Essa falta de visão prejudica não apenas a ilha, mas todo o país. Enquanto o governo central e o poder local se concentram em estratégias de manutenção no poder, torna-se impossível pensar em soluções de médio e longo prazo. No entanto, apenas com um planeamento estratégico sustentado será possível preparar o Sal para competir com destinos turísticos verdadeiramente de excelência e o mais importante ainda é o seu reflexo na qualidade de vida da população.
A nova presidente da Associação do Cinema e Audiovisual de Cabo Verde (ACACV), Cândida Barros, disse hoje ter planos para criar uma escola especializada, incentivar jovens realizadores e reposicionar o país no circuito internacional através de coproduções.
É preciso dizer, sem medo e com firmeza, que Cabo Verde não pode ser governado com base em anúncios de última hora, nem com políticas copiadas às pressas da oposição. Governar exige convicção, antecipação e responsabilidade. E é precisamente essa trindade que falta ao governo de Ulisses Correia e Silva, hoje refém do sucesso retórico de Francisco Carvalho – um opositor que, sem querer, tornou-se o verdadeiro motor das poucas reformas que o país começa a ver. Assim, ao tentarem ridicularizar o "populismo" de Francisco, os governantes tornaram-se vítimas de seu próprio...
O maior perigo da demagogia, é que ela traz na bagagem a intolerância, o autoritarismo disfarçado de coragem e, por vezes, uma boa dose de messianismo de feira. Tudo embrulhado no selo da vontade popular. Aos que assistem a este teatro com indiferença, recordo: quando a demagogia se senta à mesa, a democracia é empurrada para o banco de trás. E quando dermos por isso, já não será uma questão de "quem nos representa", mas de "o que nos resta". O povo, esse, continuará a existir apenas como o cenário de fundo de uma tragédia anunciada. Cuidado com o que aí vem! Mô ki nu sta, nu...