A incorporação de uma visão “feminista” na política do Estado não implica apenas a introdução de um corpo normativo de reorientação da prática política ligada aos princípios éticos de paz, justiça global, direitos humanos e desenvolvimento sustentável, reforçamos a ideia que neste arquipélago, quando falamos sobre a “política feminista”, referimos nos à ideia de posicionar a igualdade de gênero como verdadeiro objectivo estratégico para o desenvolvimento socioeconómico.
Os parabéns ao novo presidente do PAICV. Que nestes próximos meses que antecedem o período de campanha para as legislativas, o novo líder saiba unir o que está disperso, restaurar a confiança onde há cansaço, e reencontrar com os militantes e simpatizantes do partido um dos principais propósitos do partido, servir o povo e não servir-se dele. Que se lembre sempre de que nenhum título substitui a legitimidade conquistada na prática; e que nenhuma vitória interna será completa enquanto persistirem dúvidas, divisões e desencontros.
O Governo de Cabo Verde anunciou hoje o arranque da terceira e última fase do concurso internacional para a selecção de um parceiro estratégico para a empresa Cabo Verde Handling, S.A.
O ministro da Educação pediu hoje “mais serenidade e ponderação” diante da lista provisória de transição do pessoal docente, publicada recentemente pelo Governo, para a regularização das pendências de promoção e o consequente novo enquadramento salarial dos professores.
Num contexto de crescentes desafios de segurança que o continente africano enfrenta — como o crime organizado, o tráfico de pessoas e o financiamento ilícito — destaca-se a importância da cooperação judicial entre os países africanos como uma ferramenta essencial para fortalecer o Estado de Direito, garantir uma justiça eficaz e alcançar uma segurança comum.
Lança-se uma frase como quem atira uma pedra num poço e, presumimos que acertámos. Mas esquecemo-nos de que há palavras que matam devagar. Matam a confiança, matam a dignidade, a (nossa) saúde mental e a esperança. Em São Vicente, a insegurança já não é só sensação, é vivência. São assaltos em plena luz do dia, tiroteios em bairros que já não dormem, e o medo que se entranha no corpo de quem apenas tenta chegar a casa. Dizer que isso “não corresponde à verdade” é desrespeitar cada vítima e tapar o sol com a peneira.
E enquanto os folhetos turísticos continuam a vender experiências exóticas e pores-do-sol com sabor tropical, o verdadeiro milagre seria olhar para quem vive na ilha como mais do que figurante. Incluir os filhos da terra no futuro da terra. Investir não só em paredes de vidro, mas em dignidade. Fazer de Santa Maria um lugar onde o progresso não seja um privilégio importado, mas uma conquista repartida. Que se fale sim, em progresso, mas com a decência ou então, que se diga de uma vez por todas que o futuro é para os turistas e os autóctones que fiquem na recepção, na cozinha ou...