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A Uni-CV se explica e se complica

Na execução de uma sentença de um contencioso de anulação, o tribunal procura reconstituir a situação que não teria existido caso o ilícito não ocorresse! Está tudo previsto em lei e há um amplo suporte na doutrina e na jurisprudência nesse sentido! A Uni-CV, além de não ter cumprido a obrigação exarada no douto Acórdão condenatório nº 107/17 do STJ ainda incorre em outros tantos comportamentos passíveis de mais e mais processos judiciais e eventuais outras condenações, além de perder a possibilidade de interlocução negocial.

A Uni-CV vai de mal a pior

A demissão do Administrador-geral nas vésperas do início de um novo lectivo de uma instituição que está com todas as suas contas bancárias penhoradas por ordens judiciais seria como trocar as rodas de um veículo automóvel em andamento, o mais provável é que ocorra acidente. Supostamente, trata-se de uma instituição de ensino superior com cursos na área de gestão e direito e que apresenta essas práticas reiteradas de ilegalidades em contramão aos princípios e regras básicas até do bom senso. É esse o exemplo de modernização da Administração Pública propalada pela...

Silves Moreira. “Fui demitido de administrador da Uni-CV por não compactuar com ilegalidades”

Silves Jesus Moreira demitido esta segunda-feira, 11, do cargo de administrador-geral da Universidade de Cabo Verde aponta divergências com o Reitor, Arlindo Barreto, como sendo a causa do seu afastamento. “O reitor pediu para me demitir na quinta-feira, não o fiz e então ele tirou um despacho ontem, 11, dando por finda a minha comissão de serviço, o que na verdade já esperava, dada as nossas divergências em termos de gestão”, afirma, apontando por exemplo para a falta de transparência na contratação de docentes. A Uni-CV diz que se trata de um processo normal e que a...

Jovem que acusou Cabo Verde de lhe recusar nacionalidade para estudar em Portugal não se matricula na universidade

A jovem Sayonara Gomes, que no ano passado gerou polémica ao acusar as autoridades cabo-verdianas de lhe negarem nacionalidade para prosseguir estudos em Portugal, não chegou a se matricular, revelou à Inforpress o Instituto Politécnico de Portalegre (IPP).

A CAÓTICA EXPLOSÃO DO INCONFORMISMO COM O GOVERNO, O «STRIPTEASE» DO PAICV E A NUDEZ DA VERDADE

Dando este Governo do MPD profundos sinais da ilegitimidade pelo não cumprimento das promessas e compromissos eleitorais efetuados e o não cumprimento da Constituição da República, nomeadamente pela denegação da Justiça no tempo desejado e pela negação da segurança nos limites do que é razoavelmente aceite e suportado, a oposição deve, não só dar a voz à indignação, como tem feito, mas também, deve dar voz e substancializar a vontade de mudança que existe no país e dar voz à esperança que existe no interior de cada cidadão.

E assim se "mata" a Democracia

"Acreditava-se que um governo liderado pelo MPD não pudesse permitir que o que aconteceu, alguma vez, pudesse ter lugar, porque essa deriva manifestamente autoritária fere os princípios mais elementares da democracia, dos direitos e liberdades fundamentais e aos seus próprios princípios, repetidamente proclamados, como atrás ficaram evidenciados. Estranha-se que nem o governo, nem o partido que o sustenta tenham vindo a público, pelos menos até agora, condenar o ocorrido, porque essa de transferir culpas para a direção da televisão pública (passa culpa) é um truque muito...

Manda quem pode, obedece quem deve

O que deve distinguir um líder em democracia é saber conjugar duas qualidades: saber ouvir (o que implica saber fazer perguntas) e saber decidir (o que implica não ficar paralisado quando enfrenta dilemas difíceis). Em Cabo Verde, nem sempre é este o paradigma do sucesso político. Primeiro, prefere-se o líder "iluminado" (que, por definição, pergunta pouco) e que é, simultaneamente, um "homem de ação" (e, como tal, "corta a direito", ouvidos fechados a todas as contestações).