1. No passado dia 3 de dezembro, na qualidade de Presidente da Câmara, decidimos convidar quatro cidadãos caboverdeanos para participarem na 1ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal da Praia, no mandato do povo 2020/2024. Como se costuma dizer na gíria popular, “caíram o Carmo e a Trindade”. É que, verificado o quorum necessário e após o início da reunião, os Vereadores eleitos do MPD fazem uma ameaça clara: “se os quatro convidados permanecerem presentes, nós vamos abandonar a sala de reunião”, disseram. Nesse momento, lembrei-me de António Guterres ter dito um dia...
Na recente história da nossa democracia sempre recordamos a velha máxima dos guardiães da democracia segundo a qual “o povo é quem mais ordena”. Foi, sob este lema, que os políticos, através de uma luta titânica, se submeteram à legitimação do povo, no passado dia 25 de outubro, para eleição autárquica ocorrida em todo o País.
Tudo teve um princípio com as repercussões da reestruturação política da URSS, que ficou conhecida pela PERESTROIKA, introduzida pelo Senhor Gorbachev, na altura o Secretário-Geral do Partido Comunista.
As eleições legislativas deverão ser realizadas entre Março e Abril do próximo ano, para permitir que as presidenciais venham ocorrer dentro do limite do prazo de 180 dias, disse a presidente da Comissão Nacional das Eleições (CNE).
As recentes posições da deputada e secretária de mesa da assembleia Nacional, Mircéa Delgado, sobre a Justiça em Cabo Verde e seus protagonistas não deixaram ninguém indiferente. Desde juizes do STJ a magistrados do Ministério Público, activistas, actores políticos, colegas da bancada e adversários, e até o ex-primeiro-ministro e potencial candidato à Presidência da República, José Maria Neves, todos parecem ter acordado de uma certa letargia com o 'beliscão político' dado pela jovem deputada ao sistema judicial cabo-verdiano.