De há alguns dias a esta parte, o jornalismo cabo-verdiano, os seus profissionais e o sindicato da classe têm sido alvo de ataques desmedidos, injustificáveis e gratuitos por parte do poder político. Primeiro, foi o comunicado do Governo e outras reacções consequentes ao tratamento jornalístico dado, pela imprensa nacional, ao relatório do Departamento de Estado sobre os Direitos Humanos em Cabo Verde.
Numa altura em que todos os discursos estão a desembocar em regionalização do país, entendo não ser despiciendo tirar um tempo para dissertar sobre este assunto que, diga-se, vem dominando a agenda pública, embora esta minha modesta intervenção persegue outros eixos e outras dimensões.
Disse o Velho Sábio, que um Mais Velho lá das outras bandas do mundo, assim chamado Pierre Bourdieu, lhe terá contado que, aliado ao suporte biológico, o nosso nome e sobrenome, veículos por excelência de identificação do indivíduo, vêm juntar-se e compor a objetivação da relação entre um corpo e um símbolo que o identifica - todo o aparato social de formação de uma identidade, ou de uma persona, “aqui entendida como máscara social”, que virá a se sedimentar sobre essa relação de tornar concreto um todo biográfico que, na realidade, não existe.
Região com grande potencial histórico-cultural, Silvino Évora, presidente da Assembleia Municipal do Tarrafal de Santiago, defende que este concelho, situado no extremo norte de Santiago, precisa alavancar o seu desenvolvimento para chegar ao patamar da redução do desemprego.
A parte tradicional das festas da bandeira de São Filipe teve o seu inicio na tarde desta sexta-feira, com “pilon” (pilão) para triturar o milho para confeccionar xerém-de-festa, prato tradicional obrigatório nas festas de bandeira. É o velho ritual do arranque da tradicional festa de 1 de Maio.
O Presidente da República interino, Jorge Santos, disse hoje que chegou a hora de a Cidade da Praia ser dotada do seu Estatuto Especial conforme estipula a Constituição da República.
A população salense saiu ontem à tarde às ruas para manifestar contra a violência e a onda de crimes que tem assolado o Sal nos últimos meses. A organização decidiu chamar esta Marcha Sal 1720, numa alusão à data do início do povoamento da ilha mais turística do país.