Em Cabo Verde não é possível falar de descentralização sem referir a problemática da regionalização, a qual, pela complexidade que encerra tanto do ponto de vista político quanto económico e financeiro, e ainda sócio-cultural, exige cautelosa aproximação qualquer que seja o ângulo de análise.
Nos últimos dois dias tenho assistido uma verdadeira agressão ao PAICV, na pessoa da sua líder, Janira Hopffer Almada, supostamente porque ela teria defendido que “a regionalização deve ser feita com base num referêndum”, o que consubstancia uma grande inverdade, tanto mais que as declarações de JHA estão gravadas em vídeo e publicadas no site da TCV (http://www.tcv.cv/index.php?paginas=47&id_cod=67299).
“Em verdade, os dados ora apresentados pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) revelam uma dinâmica preocupante de evolução do mercado de trabalho, através da degradação de vários indicadores chaves do mercado de trabalho, com destaque para uma redução significativa da população ativa e da taxa de atividade, mas também um forte crescimento da taxa de inatividade/desencorajados. Em 2017, a diminuição da taxa de emprego indica-nos que a economia revelou menos capacidade de criação de empregos e os dados apontam para uma destruição líquida de empregos em Cabo...
Imbuído do espírito de irmandade e fraternidade entre os povos, fruto da conjuntura da época, foi criada, em 25 de Maio de 1963 em Addis-Abeba (Etiópia), através de uma assinatura constitutiva ratificada por cerca de 32 Estados (na época recém independentes), a Organização da Unidade Africana (OUA) que tinha como fim específico a autodeterminação dos povos africanos e a erradicação total de qualquer forma de colonialismo no Continente. Como tal, foram traçados objetivos que passavam pela promoção da cooperação internacional, respeitando a Carta das Nações...
É comum atribuir-se a Fernando Quejas o prodígio de ter sido o ‘primus inter pares’ de colocar o folclore cabo-verdiano, particularmente morna e coladeira, em meios sociais portugueses de alguma reputação e que serviu de trampolim a esses géneros para alcançarem outras esferas.
Há demiurgia quando aquilo que se diz se confunde com os contrastes da música que o pronunciam. É o que levamos das leituras de Rua Antes do Céu de José Luiz Tavares.
Santa Cruz é o único município de Cabo Verde a tomar a iniciativa de conservar a campa das suas figuras culturais falecidas, até este momento. O ministro da Cultura e Indústrias Criativas, Abraão Vicente, é quem preside este acto de entrega de campas restauradas de três “grandes figuras” ligadas aos gêneros musicais Funaná e Batuco, saber: Sema Lopi, Antão Barreto e Nha Nácia Gomi.