A força, os fundamentos, as estruturas das sociedades democráticas estão na credibilidade das suas instituições e na idoneidade dos seus órgãos representativos. O bem-estar social, a paz e a saúde psicológica de uma nação, de um povo, são, em justa dimensão, tributários da confiança e credibilidade que as instituições democráticas gozam junto das organizações da sociedade civil, e das populações, particularmente.
Os crimes sexuais em Cabo Verde aumentaram quase 60% no ano judicial de 2017/2018, de 523 para 823 casos, mais de um terço dos quais é referente a abusos sexuais de crianças.
Em Cabo Verde, para se justificar o orçamento da magistratura e do Ministério Público nacionais, existe sempre argumentação politico-institucional. Até esquecem-se de que existem cidadãos com conhecimento das manobras de corrupção judicial existente no país. Ou seja, que os negócios dentro da justiça já são bem identificados pelas populações.
Seu nome é Yanick Santos e é eleito nas listas do grupo independente, Basta, liderado por José Luís Santos, no poder na Boa Vista. O Ministério Público ordenou na sexta-feira, 12, a sua por suspeita de envolvimento em vários crimes praticados naquela ilha, sendo que o suspeito é também advogado estagiário.
Um grupo de cidadãos cabo-verdianos, encabeçado, entre outras, pela cidadã Ângela Coutinho, quer a intervenção do Provedor da Justiça, no quadro da fiscalização abstracta sucessiva da constitucionalidade do Acordo de Cooperação Militar com os Estados Unidos da América, conhecido por SOFA. Aqui vai o link https://peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR108131. Confira aqui o texto na íntegra.
A contradança no Tribunal de Contas parece que já chegou ao fim. João da Cruz, mestre em direito, é o escolhido para substituir José Carlos Delgado, depois que a nomeação de Ricardo Gonçalves, caiu por terra por alegadas “falcatruas” em que este Juiz de Direito terá eventualmente se envolvido, no exercício da sua magistratura.
Zany Filomeno confessou hoje em audiência no Tribunal da Praia que mentiu durante o julgamento do caso “Voo da Águia” (2006) porque, disse, foi coagida pelas autoridades. Versão, aliás, que a própria havia apresentado em carta publicada anos atrás num jornal do país.