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Negrismo e africanidade em Jorge Barbosa e Osvaldo Alcântara

Reminiscências de negrismo e africanidade na poesia de Jorge Barbosa e Osvaldo Alcântara e em outros antecedentes e correlativos casos- Breve excurso comprovativo da efectiva existência e da real pertinência de uma poesia cabo-verdiana de AFROCRIOULITUDE (OU DE NEGRITUDE CRIOULA)

O QUE É, AFINAL, A POESIA?

A Poesia não é um poema. Não é a prosa. Sim, é claro que existem a poesia em versos e a prosa poética. Quando um texto em versos tem poesia, consegue-se o Belo. E o Belo tem nele, obviamente, o pendor artístico, mas que consegue chegar à melhor parte da espiritualidade, da alma e da essência humana. Quando não se consegue separar, no Belo, o que é bonito, do que é artístico, do que é autêntico, e, sobretudo, quando não se separa tudo isto da potencialidade de se criar e fazer o bem com esse belo… Isto é Poesia. Ela não se esgota num texto.

País real

1. Crónicas são crónicas. São o somatório dos nossos olhares sublimares sobre o nosso quotidiano e da nossa imaginação fingidas ou não fingidas. Estamos, hoje, cada vez mais, cercados de objetos e gestos e tentamos perceber de que é que eles nos falam ou comunicam. Longe do segredo de DAN BROWN no seu romance “O SÍMBOLO Perdido” ao caracterizá-lo como ”o mais extraordinário e chocante fenómeno que se esconde diante dos nossos olhos”.

Prosa

1. É a expressão da minha inquietação do espírito da poesia conciliada com formas da prosa que nos permite ao mesmo tempo apreender o papel absolutamente vital que as linguagens associadas aos códigos da língua oral e escrita, aos não-verbais e aos signos que desempenham no meu mundo - sempre - iluminado a procurar na melodia das nossas ilhas do Sol, da Lua e do Amor com o visível e o invisível silêncio. Sinto e penso o Sol. Por ser o primeiro objeto de adoração humana. A realidade solar reluz dentro de mim na recriação de olhares e perceções de palavras na profunda...

Jornada de Ádvena de Domingos Landim de Barros é a obra vencedora do Prémio Corsino Fortes/BCA da literatura

Sob o pseudónimo de Torquato Adamastor, o autor venceu o maior Prémio Literário com uma obra de ficção, uma colectânea de contos, em língua portuguesa, que concorreu com mais sete obras.

Marcelo e Humbertona. Unidos pela música e pela cultura

Marcelo Melo, músico brasileiro, veio a Cabo Verde visitar o seu velho amigo e companheiro de armas – Humberto Bettencourt Santos, Humbertona, 30 anos depois da sua última estada no arquipélago. Estes dois homens da cultura, são grandes pelejadores das causas políticas, sociais e humanas, entrincheirados na música, tendo a guitarra, os sons e a melodias, como armas de combate.

Pedaços da minha colheita

Ao meu filho Mário Cardoso