Numa nota intitulada “Pelo respeito aos Magistrados do Ministério Público”, a Associação Sindical dos Magistrados do Ministério Público (ASSIMP) pediu hoje para que se faça “um jornalismo sério, honesto e responsável” em Cabo Verde e condenou aquilo que chama de “várias notícias envolvendo” o nome dos Magistrados do Ministério Público, “com total desrespeito por aqueles cidadãos, distorcendo a verdade, visando confundir a opinião pública e macular a reputação das pessoas e das instituições do Estado”.
O Tribunal da Relação do Barlavento, sediado no Mindelo, recebe hoje uma sessão de Audiência Contraditória Preliminar (ACP) em que é requerente o arguido Amadeu Oliveira, detido na Cadeia Civil de São Vicente desde Julho de 2021.
A Comissão Especializada dos Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos, Segurança e Reforma do Estado da Assembleia Nacional negou hoje emitir parecer favorável à revogação da resolução nº 3/X/2021 da Comissão Permanente que autoriza a detenção do deputado Amadeu Oliveira.
O Comité de Proteção de Jornalistas (CPJ) pediu às autoridades cabo-verdianas que desistam da investigação ao jornalista Hermínio Silves e ao Santiago Magazine que publicou uma notícia sobre a investigação do Ministério Público ao ministro da Administração Interna.
O advogado Silvino Fernandes disse hoje à Inforpress que tem uma “dúvida grande” sobre em que qualidade o último despacho da Procuradoria Geral da República (PGR) notifica o jornalista Hermínio Silves, do “Santiago Magazine”.
A Procuradoria-geral da República (PGR) voltou hoje à carga com mais um comunicado em que faz entender que afinal não houve um volta-face no caso de acusação de violação do segredo de justiça contra o jornal online Santiago Magazine e o seu jornalista e redator Hermínio Silves por causa da publicação da notícia “Narcotráfico: Ministério Público investiga ministro Paulo Rocha por homicídio agravado”. Afinal os mesmos podem, segundo a PGR, responder por crime de desobediência qualificada.
A Procuradoria Geral da República, através do Departamento Central de Acção Penal (DCAP), ordenou o “desentranhamento de todas as diligências desencadeadas pelo procurador Ary Varela”, no âmbito da investigação à morte de Zezito Deti d’Oru, em que estão arguidos inspectores-chefes da Polícia Judiciária por “homicídio agravado”, num processo que faz referência ao ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, então director adjunto da PJ e alegado líder dessa operação.