O vice primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, disse esta tarde que as irregularidades detectadas nos relatórios da Inspecção-geral das Finanças aos fundos do Turismo e Ambiente não constituem crimes ou corrupção, mas foram enviados às instâncias competentes/judiciais para dirimir os factos.
O presidente da Câmara Municipal da Praia, Francisco Carvalho, questionou hoje a celeridade “diferenciada” na divulgação dos relatórios sobre o Fundos do Turismo e Ambiente e apelou a uma reflexão sobre esta problemática.
O Ministério da Saúde vai aprofundar as investigações à morte de sete recém-nascidos no Hospital Baptista de Sousa, em São Vicente, para apurar a origem da infecção generalizada, denominada “sepse neonatal tardia, que foi declarada como a causa dos óbitos. Decisão surge após críticas do PR.
O MpD acusou hoje o antigo técnico da Inspecção-geral das Finanças, Renato Fernandes, de ter desviado o “projecto” dos relatórios sobre os fundos do turismo e do ambiente, por interesses partidários para criar “um teatro político”.
O problema principal do país não é a discussão sobre as versões de relatórios “A”, “B” ou “C”, assinados, homologados ou não: é sim, a realidade do desfalque de milhões dos cofres públicos e a contemporização do PM com isso enquanto milhares de cidadãos perecem à míngua pela fome e com falta de cuidados e proteção a que estaria obrigado o poder público! Enquanto o povo se indigna contra a roubalheira aos cofres públicos, ao invés do PM repudiar e condenar essa atitude vil e covarde desses malfeitores, ele, ao contrário, se coloca ao lado deles, defendendo-os...
O Presidente da República, José Maria Neves, instou hoje a entidade reguladora independente a realizar um inquérito à morte de sete bebés recém-nascidos no Hospital Baptista de Sousa (HBS), em São Vicente, após uma averiguação do Ministério da Saúde.
O presidente do PAICV disse hoje, com ironia, que o primeiro-ministro não se sente incomodado com o facto de o ministro das Finanças, Olavo Correia, “ter escondido, por um ano e cinco meses, um relatório que deveria ser do conhecimento de todos”. E acusou Ulisses de fugir dos relatórios da Inspecção-geral das Finanças sobre o Fundo do Ambiente e Fundo do Turismo porque o dossiê é um “grande escândalo, compromete seriamente” o Governo e expõe “uma série de irregularidades e intransparência” na gestão da coisa pública.