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Praia. 53 casos de paludismo registados. Número anormal, segundo as autoridades

O concelho da Praia registou até início desta semana 53 casos de paludismo, sendo 49 autóctones, informa o Serviço de Vigilância e Respostas às Epidemias da Direcção Nacional de Saúde (SVRE).

Ulisses Correia e Silva inaugura estrada sem saída em Santa Cruz

É a estrada asfaltada que liga Achada Lage e Saltos, no concelho de Santa Cruz. O acto acontece hoje, pelas 15 horas. Ulisses Correia e Silva, primeiro-ministro de Cabo Verde é quem preside a cerimónia, onde também estarão presentes o presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, Carlos Alberto Silva, a ministra das Infraestruturas, Eunice Silva, entre outras personalidades governativas e políticas, centrais e locais.

Ego político e Sustentabilidade Social

Certo dia, um amigo meu que é estrangeiro disse-me que Cabo Verde faz-lhe lembrar o Brasil nos anos sessenta, onde os miúdos jogavam a bola de meia nas ruas de São Paulo. Tentei explicar-lhe que Cabo Verde deu um grande pulo em termos de desenvolvimento social, desde que foi libertado dos colonos em condição inviável. E que com muito trabalho, suor e sacrifício, conseguimos transformá-lo num pais viável. Senti-me ofendido, quando constatei que lhe custava entender o meu orgulho em justificar a viabilidade de Cabo Verde.

Pedro Pires e mais oito ex-líderes africanos pressionam Kabila a entregar poder na RD Congo

Conflitos no segundo maior país de África já causaram 1,5 milhões de refugiados, três vezes mais do que na Síria. Tudo porque Joseph Kabila, há 17 anos no poder e cujo mandato expirou há 5 meses, se recusa a deixar o cargo. As pressões internacionais para Joseph Kabila, presidente da República Democrática do Congo (antigo Zaire), sair do poder e "proporcionar uma transição democrática pacífica no seu país" aumentaram esta semana com nove antigos chefes de Estado africanos, entre os quais Pedro Pires, a mostrarem-se consternados com o que se passa no segundo maior país da...

O Futuro da Saudade

1. Aeroporto de Portela, duas horas da tarde. Chego com aquela canseira prazerosa que só se pode sentir quando, a caminho de casa, se escala longamente um aeroporto com loja da fnac e a sua lista dos dez mais e um moderno restaurante de cozinha tradicional que serve bacalhau com batatas a murro. Aproximo-me da habitual porta 42 ou 43. É sempre assim, quando não é uma, é outra. Lá no fundo do corredor. Deslizo o olhar através dos grandes vidros já húmidos pela chuva miudinha da Europa. Já não encontro aquele logótipo vermelho e azul, por entre as mangas que se ligam aos aviões...