O Governo cabo-verdiano reafirmou no parlamento o compromisso de reduzir a criminalidade no país em 50% até final da legislatura, em 2021, mas a oposição considera que os crimes estão a ganhar "contornos de requinte e complexidade".
O Governo insiste que tudo está bem.
Foram dois dias de trabalho - 10 e 11 – num ambiente um tanto ou quanto crispado. O grupo de reflexão não se fez presente, ou porque as mágoas estão ainda á flor da pele, ou por mera estratégia de fugir ao debate e à responsabilização num dos encontros mais importantes do partido, entre os congressos, agora que os seus elementos estão sendo acusados de traição, por causa da viabilização da lei que cria regiões administrativas.
XXII Feira Internacional de Cabo Verde (FIC) começa quarta-feira na cidade da Praia com um número recorde de empresas, das quais 37% de capital português, disse à agência Lusa o administrador da empresa promotora do evento.
Por estes dias, são os temas para fugir à pasmaceira e à falsa morabeza do nosso quotidiano. E a malta apressa-se a mostrar indignação em relação ao sucedido e, como em tudo neste país, os serviçais de todo o terreno posicionam-se na barricada que se lhes convier. E a indignação… que tomou conta do país, não sei se é de rir ou de chorar?! Então onde têm estado os cabo-verdianos que há muito não perceberam a verdadeira arena do mau combate que é a nossa casa parlamentar?
Cabo Verde tem dos melhores documentos legais e, talvez as melhores leis legislativas do mundo.
A Assembleia Nacional é a assembleia que representa todos os cidadãos cabo-verdianos (Artigo 140º) e é composta por um mínimo de sessenta e seis e um máximo de setenta e dois Deputados, eleitos nos termos da Constituição e da lei.