Os chefes de Estado-Maior da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) vão reunir-se sábado no Gana, após os seus dirigentes terem decidido uma intervenção militar para restabelecer a ordem constitucional no Níger, segundo fontes militares.
A propósito de uma mensagem que alguém me enviou, pasmado com as denuncias que tenho realizado, neste meio de Comunicação Social, sobre a atual situação que se vive no seio das Forças Armadas Cabo-verdianas, lembrei-me do conto infantil “O Rei Vai Nu”, de Hans Christian Andersen, do século XIX.
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) comunicou hoje que quase 200 peregrinos cabo-verdianos e angolanos não compareceram na Diocese Leiria-Fátima, em cujas atividades estavam inscritos. Entretanto o jornal A Nação, citando o diácono Daniel Vaz, em declarações à RCV, diz que que já só restam 400 dos mais 900 peregrinos cabo-verdianos foram participar na JMJ com o Papa Francisco.
O PAICV considerou hoje que o país “não está bem”, que os cidadãos estão a passar por momentos “muito difíceis” e pediu responsabilidades ao Governo perante as crises.
O combate “radicalizado” e não-violento mobiliza afetos. O confronto a que assistimos no Peso da Régua foi disso exemplo: um palco rodeado de vales, separados por um espelho de água, preenchido por personagens horrivelmente belas e radicalizadas. Esse pequeno e simbólico grupo de cidadãos teve, tão-somente, a ousadia de mobilizar os afetos para radicalizar a democracia.
O descontentamento é o primeiro passo na evolução de um homem ou de uma Nação (Oscar Wilde), portanto deve o Governo de Cabo Verde, encarar o descontentamento e as críticas como combustível e guias para políticas assertivas mais justas mais eficazes e para a sua evolução ao serviço do país, contribuindo assim para um Cabo Verde cada vez melhor, e para a real felicidade dos cabo-verdiano.
POR OCASIÃO DO 48º ANIVERSÁRIO DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA DE CABO VERDE LIVRE, INDEPENDENTE E SOBERANA