O Governo decretou situação de emergência hídrica no território nacional, alegando extremo escassez de chuva nos últimos anos, trazendo impactos directos na saúde, na agricultura e na economia.
Na sequência dos vários artigos sobre este tema de interesse nacional, voltamos a tentar cativar a sensibilidade governamental na excepcional importância da indústria Agro-pecuária e Agro-ambiental.
A (in)segurança falou mais alto em 2019, mas no fim acabou por ser a Morna a pôr todo o país a cantar e a dançar com a sua elevação a Património Cultural Imaterial da Humanidade. Justiça, Sociedade, Cultura, Política e Economia são os sectores mais em destaque no país, no ano em que a seca voltou a massacrar o mundo rural. Ah, também elegemos a figura do ano.
Em 1582 Francisco de Andrade faz um recenseamento da população do interior de Santiago que nos deixa uma ideia do panorama agrícola que ali se vivia no último quartel do séc. XVI: “… 600 brancos e pardos, 400 pretos forros casados, 5.000 escravos”.
É a minha sincera opinião; o cristianismo falhou em África. Na Europa o cristianismo foi uma das fontes que impulsionaram virtudes como a moral, a política e até a ciência. Como o avanço dos séculos, sentiu-se a necessidade de se separar a religião das decisões partidárias, e bem, pois ganhou-se consciência da urgência de decisões com bases em análises específicas, abrangendo sociedades cada vez mais complexas e diversas. Mas o cristianismo, católico ou não, foi espetador ativo e incontestável no desenvolvimento da capacidade Ocidental.
O histórico café produzido junto ao vulcão da ilha do Fogo já foi um produto emblemático de Cabo Verde, com mais de 500 toneladas em 1900, mas está ameaçado pela seca, deixando de ser um negócio rentável.
UM ESPECTRO PAIRA SOBRE AS LETRAS CABO-VERDIANAS