Em 2001, já lá vão cerca de 18 (dezoito) anos, o PAICV vencera as eleições legislativas e o eleitorado cabo-verdiano achou por bem conceder-lhe, no total, a vitória em três (3) eleições sucessivas, mantendo-o no poder durante 15 anos.
Pelo que pude constatar no conteúdo da Carta Magna do país, até hoje os Deputados da NAÇÃO são eleitos para representar o povo de Cabo Verde, através das listas partidárias.
Um dos pilares da democracia nos países desenvolvidos é a separação entre o executivo, judicial e o legislativo. Em cabo-verde essa troika pertence a um corpo: o partidário. Toda a discussão no parlamento é centralizada no “Nós, o partido”.
O deputado do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), José Veiga disse hoje que “grande maioria” dos cabo-verdianos quer sair do país por falta de perspectivas num futuro melhor.
O escritor Germano Almeida disse hoje que o grande problema do parlamento cabo-verdiano não é a briga entre dois deputados, mas sim as ofensas e injúrias constantes, considerando, por isso, que os deputados precisam de auto-vigilância.
Acompanhei, enquanto cidadão e Deputado da nação, o ataque vil, baixo, intriguista, e não só, desferido ao Digno Magistrado Judicial, Dr Ricardo Gonçalves, Presidente do Tribunal da Comarca da Praia, por sinal, a maior Comarca do País.
A ausência de deputados na Plenária tem um significado jurídico muito preciso: determina o número de deputados necessários para aprovar ou chumbar uma proposta de lei!