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Jesus, o líder incomparável
Colunista

Jesus, o líder incomparável

A liderança de Jesus reflete tudo que imaginamos de extraordinário, ultrapassando todos os limites de excelência, atingindo absolutamente todos os trâmites do que podemos chamar de técnicas e princípios de liderança. Antes de mais, vamos situar a liderança de Jesus no aspeto inicial.

Logo que cumpriu algumas etapas importantes da sua carreira como a nova voz emergente no panorama nacional, partiu para o essencial. Selecionou 12 colaboradores, que inicialmente não tinham muita instrução académica e nem eram especialistas em nenhuma área do saber. Homens simples, cada um com a sua vivência e experiências do cotidiano. Jesus explora o potencial inerente.  Cumpre-se então, o primeiro grande princípio em liderança: o princípio da escolha ou da seleção da equipa. Saber escolher os colaboradores específicos para fazer parte dos serviços e das responsabilidades, é um dos aspetos mais importantes em liderança.

Quem não tem o discernimento de fazer a escolha certa neste quesito, acabará gerando para si um transtorno, que por vezes será irreparável. Jesus seleciona 12 colaboradores para a sua missão especial. Para grandes tarefas, nenhum líder que deseja sucesso, deve descurar deste grande pormenor: escolher criteriosamente quem poderá avançar e quem não deverá ser escolhido. Esta, é a coragem que líderes com alguma fragilidade não têm. A escolha muitas vezes entra na ótica do amiguismo, interesse pessoal e afinidade. Isso em liderança, é um risco elevado contra o desenvolvimento e o sucesso desejado. A capacidade de decisão, é fundamental para um líder que deseja sair de onde está para chegar onde gostaria de estar. Jesus, criteriosamente escolhe e segue em sua segunda etapa decisiva. Mentoria e Desenvolvimento Pessoal dos seus colaboradores. Três dimensões seguiam a Mentoria de Jesus: a comunicação assertiva. Relacionamento interpessoal imparcial. Observação e empatia. Não adianta exigirmos tanto dos nossos colaboradores se não investirmos em cada um deles e de uma forma detalhada e apropriada.

A Mentoria foi um dos aspetos mais presentes na liderança de Jesus. Tudo que os grandes líderes estão fazendo hoje, Jesus já os tinha feito com maior profundidade e maestria.

Ele foi sem dúvida, o maior mentor de todos os tempos. A grande máxima da Mentoria de Dele, tinha a ver com a mudança mental dos seus colaboradores. Ele não perdia tempo em Instruir/Mentoria com profundidade cada um dos seus homens. O principal foco era mudança de paradigma. Forma de pensar, atitude positiva, visão e horizonte espiritual. Um terceiro aspeto preponderante na liderança de Jesus, era Responsabilidade Delegada. Em liderança de alta performance não podemos dar ao luxo de dar uma responsabilidade a alguém sem antes capacitá-lo com maior minuciosidade possível e ter a certeza que está pronta para avançar. Depois de três anos intensivos numa Formação/Mentoria, numa ação detalhada aos seus colaboradores com enfoque na competência humana e visão global. Agora os confere legitimidade para cumprirem a missão necessária. Dar responsabilidade a um colaborador sem que esteja preparado, é contribuir para a sua derrota e frustração. Isso seria uma irresponsabilidade de tamanha ordem. E exigir respostas positivas de um colaborador despreparado, é o mesmo que contribuir para o seu fracasso.

Em liderança, a Mentoria vem antes de qualquer responsabilidade. É claro, que a Mentoria é um processo contínuo, mas em cada fase se exige uma nova abordagem. Jesus, como o maior líder de todos os tempos, estabelece quatro parâmetros fundamentais para uma liderança eficaz. Um quarto aspeto fundamental na liderança de Jesus. Os Resultados esperados. No final, os exímios colaboradores de Jesus estavam prontos para mudar e alterar toda a história social e mudar os paradigmas da época. Passaram a viver novas esperanças e grandes desafios, com conquistas e resultados nunca antes.

Os cumprimentos desses quatro parâmetros foram minuciosamente tratados por Jesus como esferas indissociáveis em liderança. (1) Seleção dos seus colaboradores. (2) Mentoria profunda e assertiva. (3) Responsabilidade delegada. (4) Resultados esperados. Não falhou em nenhum desses itens, cumpriu-os cabalmente e com profunda maestria.

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SOBRE O AUTOR

Lino Magno

Teólogo, pastor, cronista e colunista de Santiago Magazine

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