Perante o desafio da Regionalização em debate público, é de se reconhecer a grande demonstração de coragem, desprendimento e sensatez da líder do PAICV, Janira Hopffer Almada, e de muitos outros que defendem um processo que possa ir para além das aparências e da fumaça dos dias.
O fim da era Castro no Governo de Cuba não deverá trazer mudanças imediatas à ilha. O novo chefe de Estado comprometeu-se a prosseguir as reformas económicas de Raúl. Mas a continuidade foi a palavra de ordem. “Socialismo ou morte. Venceremos”, disse o novo chefe de Estado.
O ponta pé de saída pode ser dado em Junho, concretamente no dia 29, com um primeiro concerto em homenagem a um ou vários monstros da guitarra instrumental cabo-verdiana, a ter lugar na Assembleia Nacional, Praia.
Financiado pela União Europeia em 6,5 milhões de euros, o ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, alertou hoje na Cidade da Praia que se o Aterro Sanitário de Santiago não for bem gerido “vai correr o risco de se transformar rapidamente numa lixeira”.
O PAICV acaba de colocar as suas cartas sobre a regionalização do país na mesa. O documento comporta 131 artigos e propõe uma profunda reforma do Estado, a começar pela redução do número de deputados - dos actuais 72 para 50 - e a introdução de listas uninominais nas eleições, propostas estas consideradas "perniciosas e perigosas" por Ulisses Correia e Silva, na sua página do facebook, no dia 14 de Abril.
Nos últimos dois dias tenho assistido uma verdadeira agressão ao PAICV, na pessoa da sua líder, Janira Hopffer Almada, supostamente porque ela teria defendido que “a regionalização deve ser feita com base num referêndum”, o que consubstancia uma grande inverdade, tanto mais que as declarações de JHA estão gravadas em vídeo e publicadas no site da TCV (http://www.tcv.cv/index.php?paginas=47&id_cod=67299).
Imbuído do espírito de irmandade e fraternidade entre os povos, fruto da conjuntura da época, foi criada, em 25 de Maio de 1963 em Addis-Abeba (Etiópia), através de uma assinatura constitutiva ratificada por cerca de 32 Estados (na época recém independentes), a Organização da Unidade Africana (OUA) que tinha como fim específico a autodeterminação dos povos africanos e a erradicação total de qualquer forma de colonialismo no Continente. Como tal, foram traçados objetivos que passavam pela promoção da cooperação internacional, respeitando a Carta das Nações...