O Banco de Cabo Verde (BCV) voltou aos prejuízos em 2020, de mais de 3,8 milhões de euros, depois de lucros no ano anterior, influenciado pela variação cambial dos ativos em dólares, segundo a instituição.
O Estado cabo-verdiano cobrou quase 95% dos impostos que previa arrecadar em 2020, mas num ano fortemente afetado pelas consequências económicas da pandemia, as receitas de dois impostos até foram superiores ao orçamentado, segundo dados oficiais.
O stock da dívida do Governo Central de Cabo Verde no final do 4º trimestre de 2020 situou-se em 255.916,5 milhões de escudos cabo-verdianos (ECV), conforme informações avançadas hoje pelo executivo.
A Câmara Municipal da Praia autorizou o perdão de dívidas relativas ao Imposto Único sobre Património (IUP) válida por um período de 90 dias, decisão que tinha sido aprovada na Assembleia Municipal, por unanimidade.
Três eminentes figuras do cenário político cabo-verdiano assumem a identidade de “Coveiros” de mais de um milhão de contos enterrados nesta que também é chamada de “Obra de Santa Engrácia” - Ulisses Correia e Silva, presidente do MpD e primeiro-ministro de Cabo Verde; Óscar Santos, presidente da Câmara Municipal da Praia até 20 de novembro de 2020, e atual Governador do Banco de Cabo Verde; e Alberto Melo, Beta, atual presidente da Comissão Política Regional de Santiago Sul do MpD. Em 2011 era Ulisses Correia e Silva presidente da Câmara Municipal da Praia, e foi ele o...
Concelho com pouco mais de 18 mil habitantes, as dívidas acumuladas pela gestão do MpD em Tarrafal de Santiago somam valores próximos dos 300 mil contos, correspondente a mais de metade do orçamento municipal para o ano em curso, que é de 581.495.798$00, condicionando o futuro do concelho, conforme entendimento do edil, José dos Reis, para quem "está-se perante uma gestão pouco rigorosa, para além de negligente quanto à observância dos princípios éticos que orientam a administração dos recursos públicos, com o interesse coletivo, a oportunidade e a legalidade.”
Cerca de um milhão contos já consumidos, em 10 anos de construção, a obra do Mercado de Coco ainda vai longe da conclusão, tendo passado pelas mãos de 3 empresas de construção: Construções de Cabo Verde (CVC), Sogei e Consórcio Elevolution/Construção Barreto. Com orçamento inicial de cerca de 350 mil contos, esta “obra da vergonha”, como adjetivou o presidente da Câmara Municipal da Praia, Francisco Carvalho, já atingiu uma derrapagem financeira de mais de 300 por cento, prevendo-se que até 2030 poderá custar só em juros junto da Bolsa de Valores acima de 520 mil contos.