Indicador de Confiança no Consumidor com valor mais baixo nos últimos três trimestres consecutivos
Economia

Indicador de Confiança no Consumidor com valor mais baixo nos últimos três trimestres consecutivos

O Indicador de Confiança no Consumidor manteve a tendência descendente do último trimestre, registando o valor mais baixo dos últimos três trimestres consecutivos, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os dados do Inquérito de Conjuntura no Consumidor, referente ao segundo trimestre de 2020, indicam que o indicador evoluiu negativamente face ao mesmo período do ano 2019 e que houve uma diminuição da confiança das famílias cabo-verdianas.

O INE aponta que a situação económica das famílias inquiridas, bem como a situação económica do país evoluíram positivamente relativamente ao trimestre homólogo, referindo, por um lado, que os preços de bens e serviços diminuíram e que o desemprego diminuiu ligeiramente.

Relativamente ao item poupança, os dados revelam que a maior parte (93,2%) dos inquiridos no segundo trimestre do ano de 2020 considerou que, ainda, a actual situação económica do país não permite poupar dinheiro.

“No trimestre homólogo, esse percentual era de 66,2%, o que representa uma diferença de 27,0 pontos percentuais (p.p.) entre os dois períodos. De realçar que 6,6% dos inquiridos afirmaram ser possível poupar algum dinheiro com a actual situação económica do país sendo que, no trimestre homólogo, esta percentagem era de 21,7%, registando uma diminuição de 15,1 p.p”, avança a nota.

No que se refere a situação financeira das famílias como a situação económica do país, o INE avança que, para os próximos 12 meses, ambas deverão evoluir negativamente face ao trimestre homólogo, tendo as famílias inquiridas perspectivado que os preços de bens e serviços, deverão aumentar e o desemprego diminuir ligeiramente face ao trimestre homólogo.

O INE constatou que grande parte dos inquiridos, ou seja 81 em cada 100, afirmaram ter a certeza absoluta que não tencionam comprar um carro nos próximos dois anos.

O documento avança ainda que cerca de 14% dos inquiridos asseguraram que provavelmente irão comprar ou construir uma casa nos próximos dois anos (22% no 2º trimestre de 2019), correspondendo a um decréscimo de 8,0 p.p.

Com Inforpress

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