A parte do muro de protecção em Chã Rodrigues, no município de São Salvador do Mundo, no interior de Santiago, desabou em 13 de Setembro de 2020, e até o momento nenhuma intervenção foi feita na estrutura.
As obras de requalificação urbana e ambiental da localidade de Chão Rodrigues, inauguradas em Novembro de 2019, e derrubadas pelas chuvas de Setembro de 2020, foram co-financiadas pelo Governo, através do Fundo do Turismo e no âmbito do Programa de Requalificação, Reabilitação e Acessibilidades (PRRA), e pela Câmara Municipal de São Salvador do Mundo, num montante de 16 mil contos.
Trata-se de uma obra que alberga todo o espaço circundante à escola local, contemplou protecção de muros e calcetamento da estrada, um ‘fitness’ parque para a prática de actividade física e de lazer, bem como a construção de um caminho vicinal que liga a estrada principal – escola.
Contactado pela Inforpress, o vereador da Infraestrutura, Urbanismo e Saneamento, Jair Correia, adiantou que a edilidade já tem o projecto da reconstrução da referida obra pronto, cujo concurso público vai ser lançado ainda este ano para que a empreitada possa arrancar no início de 2023.
Sem, no entanto, avançar o montante, o autarca assegurou que as obras vão ser co-financiadas pela Câmara Municipal de São Salvador do Mundo e pelo Governo, através do Fundo do Turismo.
O edil salvadorenho, Ângelo Vaz, anunciou, na altura, que a autarquia ia abrir um inquérito para apurar as causas do desabamento do referido muro de protecção.
O autarca descartou a “má qualidade” da obra e evocou “força da natureza”, sustentando que todos viram a quantidade de chuva que caiu na altura nesse município santiaguense.
O chefe do executivo municipal prometeu divulgar o inquérito assim que for concluído, mas, no entanto, até o memento o mesmo não foi apresentado, sobretudo à comunicação social.
Em Santiago Norte, as chuvas de Setembro 2020 também provocaram a queda de uma parte do muro de protecção na localidade de Lém Rocha, em Ribeira da Barca, no município de Santa Catarina, e provocou algumas fissuras na ponte/passagem aérea e fez ceder parte do parque infantil, nas obras de requalificação da orla marítima, orçadas em mais de 27 mil contos, e inauguradas em Outubro de 2019.
No entanto, em Santa Catarina, o muro de protecção na localidade de Lém Rocha, já foi requalificada pela autarquia santa-catarinense.
Tal intervenção concluída em Junho último, quase dois anos depois, conforme avançou recentemente à Inforpress o delegado da Delegação Municipal de Ribeira da Barca, José Avelino Monteiro, está orçada em mais de 800 contos e enquadra-se no âmbito do plano de mitigação da seca e mau ano agrícola.
Já a parte do parque infantil que cedeu, recebeu “algumas obras de correcções” e a ponte da travessia da ribeira que acabou por ficar afectada, até hoje não recebeu obras.
Relativamente à ponte/passagem aérea, mesmo com “algumas fissuras” a mesma continua a servir de passagem pelos moradores, que pedem a troca por uma metálica.
Conforme apurou a Inforpress, não há uma data para o arranque das obras destruídas em Ribeira da Barca, até porque não consta no orçamento e plano de actividades da edilidade santa-catarinense para o ano económico de 2022.
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