Convém recordar que atualmente os donos maioritários da CVA são estrangeiros. A lógica deste negócio, sabendo que a outra parte não pode ter prejuízo, a cada aval dado para obtenção de fundo, o dinheiro é transferido para o exterior. Neste caso, existe o repatriamento do capital para o exterior, com claras consequências sobre o tesouro do Estado e para a riqueza das famílias, sabendo que as famílias terão que fazer maior esforço financeiro para suportar a elevada dívida daí resultante.
A divida pública ou soberana de Cabo Verde é elevada, porque o país assujeitou-se a um determinado instrumento de cooperação, chamado de - projetos de “ajuda reembolsáveis” - exemplo claro de uma prática de cooperação que acaba por aumentar as dívidas dos países pobres do Sul com as potências do Norte, “forçando-nos” a destinar mais dinheiro ao pagamento de “juros da dívida” limitando nossa margem de manobra... e há pior ainda, o que ouso chamar de “ajuda condicional” à compra de determinados produtos ou serviços por empresas originárias do país doador, que...
O deputado Cão levantou-se e dirigiu para a tribuna, abanando freneticamente o rabo, o que quer dizer, traduzido para a linguagem articulada, que estava a rir-se. Estava manifestamente radiante, pelo que protestou a sua concordância com tudo o que o jurisperito acabara de aclarar.
Não é meu propósito especular sobre o escândalo que abalou recentemente o nosso país. Nem vale a pena, depois de tudo o que já foi dito e escrito sobre esse imbróglio que envergonhou a Nação e nos deixou de queixo caído. Mais uma vez imperou, na Imprensa e nas redes sociais, o fanatismo de clã, com uns escribas a digladiarem-se em "debates" maniqueístas sobre quem, no partido adverso, é (ou já foi) mais corrupto, quem deveria demitir-se e não o fez... Isso é trans-partidário: pessoas cegas de razão e discernimento que nem zumbis, cada qual defendendo a sua coutada,...
O Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, destacou hoje o acto de “grande coragem” e “heróico” do cidadão cabo-verdiano José Brito que salvou a vida de um homem de 58 anos no rio Tejo em Portugal.
"O objecto deste artigo – e que prova haver sim malfeitores na Justiça - é um Procurador da República cujas atribuições legalmente conferidas o obrigariam a manter equidistância, decoro, respeito, transparência, além da ética e moral, que sobrepõem às leis que jurou defender. Trata-se de Arlindo Figueiredo e Silva, um claro fora-da-lei que hoje é, incompreensivelmente, inspector do Ministério Público, cargo para o qual foi nomeado pelo Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público".
A Comissão Nacional dos Direitos Humanos e Cidadania (CNDHC) está a monitorar a situação da prisão do empresário venezuelano Alex Saab, no sentido de esperar que o Estado cabo-verdiano faça justiça, de uma forma mais célere possível.