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Damaja. O decifrador de espíritos

Tive sorte de me apaixonar aos onze anos pela minha colega de carteira, ainda na sexta classe. Ela era baixinha, cor clara e olhos de “manguinho” me lembro dos lábios dela, pareciam borda das levadas polidas só com arreias e cimentos ou lisa com massas em HD.

NOZ RUA D’ARTE

Ao Dia Nacional da Cultura Cabo-verdiana

Morreu o prémio Nobel da Literatura V.S. Naipaul

Vidiadhar Surajprasad Naipaul morreu este sábado, em Inglaterra, com 85 anos, de “forma pacífica”, disse a sua família em comunicado. Em vida, porém, escolheu várias lutas, quer nos seus livros, onde não evitava o confronto com temas sensíveis, como no seu dia a dia, tendo ficado conhecido pelas suas duras críticas ao governo de Tony Blair, ao escritor Paul Theroux, de quem foi mentor, e ao romance de EM Foster “Passagem para a Índia” (Europa-América).

A obra de Germano Almeida*

Este texto é a versão integral da intervenção feita por José Luis Hopffer Almada por ocasião da realização pela Associação Caboverdeana de Lisboa do jantar literário de homenagem a Germano Almeida, no dia 16 de junho de 2018, Prémio Camões 2018, na presença do galardoado e familiares, do Embaixador e da Embaixatriz de Cabo Verde em Portugal, do Presidente da Direcção da Associação Caboverdeana, dos membros dos órgãos sociais da mesma Associação e dos numerosos participantes da mesma sessão cultural.

Germano Almeida e uma Viagem Temática em Quatro Livros

“Juro ensinar e aprender sempre, partilhar com todos o conhecimento adquirido (…) a fim de que o processo de aprendizagem se torne válido e enriquecedor. Assim juro e assim Deus me ajude.” (Juramento de Professor-Linguista, feito em 1996) 

Prémio Camões. “Não podia haver melhor notícia para o país neste momento”, diz o PR

O Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca reagiu hoje à atribuição do Prémio Camões ao escritor cabo-verdiano, Germano Almeida, considerando que “não podia haver melhor notícia para o país, neste momento”.

Deslumbrante Estupefacção. Posfácio a Histórias Contadas - Baseadas em mitos, contos e lendas da Ilha de Santiago, de João de Deus Lopes da Silva (*)

Os primeiros textos de João de Deus Lopes da Silva que tive a oportunidade de ler foram os poemas da sua autoria constantes da colectânea antológica Jogos Florais 12 de Setembro de 1976, publicada em 1977 pelo recém-criado Instituto Cabo-Verdiano do Livro, então dirigido pelo eminente jurista e intelectual Dr. Manuel Duarte (autor do célebre ensaio “Cabo-Verdianidade e Africanidade”, bem como de um não menos conseguido panfleto anticolonial denominado “Cabo Verde e a Revolução Africana”, assinado por A. Punói e constante do seu livro póstumo de ensaios literários,...