O primeiro-ministro avisou esta quarta-feira, 24, no parlamento, que a campanha para as eleições autárquicas que deverão acontecer em outubro não será feita com ações porta a porta ou apertos de mãos, como prevenção da covid-19.
A desigualdade de género na política em Cabo Verde, embora não seja tão acentuada como em outras latitudes, é uma realidade indisfarçável que não enobrece a nossa democracia, nem o percurso histórico que as mulheres crioulas realizaram em outros sectores desde que se começou a edificar a Nação cabo-verdiana por via de um processo identitário no qual a construção de uma sociedade moderna, livre, justa e solidária se tem despontado como um desígnio nacional e permanente.
O MpD considerou esta segunda-feira, 22, que o momento atual é “muito difícil” por causa do novo coronavírus, pelo que pediu sacrifícios aos cabo-verdianos, esperando que estejam preparados para o futuro.
Cabo Verde por ser territorialmente um Estado pequeno e insular, está sujeito a influências externas. Pode ser que os outros Estados influenciam-no com ideologias a troco de financiamentos externos, impondo uma seria de condicionamentos políticos ao ponto de manipular tomadas de decisões quer a nível macro e quer nível micro. Sendo certo que, direta ou indiretamente tem que se alinhar com grandes diretrizes das políticas internacionais. Que influências?
Manuel de Pina pressiona, acena com presumível candidatura independente do seu vereador Domingos Veiga e o MpD cede logo. Jair Fernandes vai à vida e Domingos Veiga é escolhido para liderar as eleições autárquicas em Ribeira Grande de Santiago.
Jair Fernandes, actual presidente do Instituto do Património Cultural, acaba de confirmar que já não pretende concorrer à Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago, decisão que justifica alegando razões pessoais e profissionais. Domingos Veiga, tal como Santiago Magazine avançou esta manhã, é o nome que se segue para suceder a Manuel de Pina, num processo conturbado que tem o MpD dividido na Cidade Velha.
A primeira-dama de Cabo Verde, Lígia Fonseca, considerou este domingo, 14, que o partido no poder no país (MpD) tinha o “dever moral e político” de integrar mulheres como cabeças de lista às autárquicas deste ano no país.