• Praia
  • 29℃ Praia, Cabo Verde

Oh Kau Berdi

Oh Kau Berdi, undi ilias ta limia sima strela

Saudade...

Desde aquela madrugada de maio

Armando de Pina. Um talentoso compositor e instrumentista

Eugénio Tavares refere que “a morna é originária da Boa Vista, tendo, posteriormente, passado a outras ilhas adaptando-se e tomando feição psíquica de cada povo.” E adianta que na “Brava, a terra onde os homens se casam com o mar, a morna fixou os olhos no espaço azul e adquiriu essa linha sentimental, essa doçura harmoniosa que caracteriza as canções bravenses.”

Um mundo sob nostalgia da autodeterminação

  Na autodeterminação das Gentes

Guitarrada do Atlântico. Uma lufada de ar fresco no panorama cultural cabo-verdiano

Um  projecto cultural, inovador e inédito, está a nascer em Cabo Verde, e vai provar ao mundo ao que viemos. Aqui destes 10 grãozinhos de terra espalhados do meio do mar e onde vive um povo maravilhoso. Porque, aqui no mundo que o mulato criou, deu-se o cataclismo de continentes e de povos, para germinar o cabo-verdiano, esta nação única, na sua língua, no seu pensar, no seu agir, no seu ser e no seu estar. Um povo universal, porém, sem se afastar das suas soleiras.

Contra o fundamento de um povo. A sua Língua! A sua História!

Os factos falam por si. Hoje o crioulo[1] subsiste, para além das comunidades do Oriente, a par da sua decadência linguística e seu esvaziamento sociocultural, com enorme vitalidade e um futuro[2] garantidíssimo em Cabo Verde e na Guiné-Bissau.

O Pelé da minha infância!

Estive a ver velhos vídeos de futebol, sem inicialmente entender o porquê de um sentimento nostálgico, uma procura errática de qualquer coisa. De repente estava a ver Pelé em campo, fintando tudo e todos. E foi imediato! A semelhança é enorme com um miúdo ligeiro, com as mesmas pernas arqueadas, uns pés sem limites para a fantasia. Cada gesto felino, milimétrico, perfeito. Driblava tudo e todos, enquanto sorria divertido, maroto, como se tudo fosse do mais banal e simples, quase sem compreender como é que ninguém sabia pará-lo.