O ponta pé de saída pode ser dado em Junho, concretamente no dia 29, com um primeiro concerto em homenagem a um ou vários monstros da guitarra instrumental cabo-verdiana, a ter lugar na Assembleia Nacional, Praia.
É comum atribuir-se a Fernando Quejas o prodígio de ter sido o ‘primus inter pares’ de colocar o folclore cabo-verdiano, particularmente morna e coladeira, em meios sociais portugueses de alguma reputação e que serviu de trampolim a esses géneros para alcançarem outras esferas.
A directora geral da Unesco, Audrey Azoulay, manifestou hoje a disponibilidade desta organização em dar assistência técnica a Cabo Verde na apresentação de futuras candidaturas a Património da Humanidade, nomeadamente a do ex-Campo de Concentração do Tarrafal.
A familia “TAVARES” descende de uma linhagem de músicos tradicionais, única com um “LÉM”, na ilha do Maio – LÉM TAVARES – que inspirou a musica assente no refrão: “Lém Tavares é sab quem tchumad/’Bocé quetâ’[1] é bonit pa quem qui dad”.
O Governo cabo-verdiano vai entregar na próxima segunda-feira, 26 de Março, na UNESCO a candidatura da morna, o género musical mais emblemático do país, a Património Imaterial da Humanidade, esperando conhecer a decisão em Dezembro de 2019, foi hoje anunciado.
Cabo Verde quer mobilizar a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para a classificação do Campo de Concentração do Tarrafal como Património Mundial da UNESCO, cuja candidatura deverá ser apresentada no próximo ano, disse o ministro da Cultura.