Stribilin (41ª parte)

CENA CLXXVII

Voltaram a matar Cabral, com a faca de Brutus

A ignorância política que grassa em Cabo Verde atingiu o cúmulo do ridículo esta semana por causa de um post do deputado do MpD, Emanuel Barbosa, a rejeitar Amílcar Cabral como figura do Estado. O seu partido, ainda que pela pena indirecta do secretário-geral ventoinha, Miguel Monteiro, já se demarcou da tal afirmação, mas ainda assim sai prejudicado.

Maridos Assassinos

Matam-se mulheres, mas em segredo social.

Da Arte da Neuropsiquiatria

Estive a fazer uma ronda pelo mundo das redes crioulas para ver a quantas andam os submundos da Loucura e das Artes. Deparei-me aqui e ali com muita ignorância de ambos os lados. Essa ignorância política, filosófica, social, literária ou artística que reina no Arquipélago da Nulidade.

MpD. 13 de Janeiro é dia que Cabo Verde se tornou livre e democrático

O MpD considera que o 13 de Janeiro de 1991 marca o percurso vitorioso de Cabo Verde como um país livre, plural e democrático, repudiando o “pensamento único e a opacidade” existente no período do partido único.

Juventude e a Retórica Anti partidária

De uns tempos pra cá, tenho reparado que a onda dos discursos contra os partidos políticos vem aumentando, pior ainda, numa tentativa tremenda de desmotivar a classe juvenil à participar nessas organizações de extrema importância para a democracia. Há uma tentativa desenfreada em diabolizar as políticas partidárias, menosprezando a sua juventude, “as Jotas”. Dói quando essa retórica advém de jovens com alta capacidade de liderança, que preferem fazer políticas partidárias com a neblina de ONGs, inibindo-se de usufruir do seu direito, explanado no artigo 57º na...

Tarrafal. O elefante sonolento acordou?...

No dia 13 de Janeiro de 1991 foram realizadas as primeiras eleições livres e multipartidárias em Cabo Verde depois de quase quinze anos de vivência num regime autoritário iniciado após a declaração da independência em 5 de julho de 1975. Pontuando esses dois acontecimentos fundamentais da nossa história politica e social, devemos ainda refletir as nossa ações perante a sociedade e o Estado, e também, como seres inseridos numa sociedade regida por normas e leis.