• Praia
  • 29℃ Praia, Cabo Verde

Feminicídio. “Mais um homem que mata mais uma mulher”

Cabo Verde regista, apático, mais um caso de assassinato com motivações passionais. A Violência Baseada no Género (VBG), particularmente contra as mulheres, é recorrente no país. Não escolhe idade, estado civil e, muito menos, status social.

A infinita bondade dos investidores

1. Alguma vez alguém já ouviu falar de um privado que criou uma fábrica de conservas de peixe, com 180 postos de trabalho, cujo lucro se destina a financiar os estudos superiores de jovens – comprovadamente – talentosos oriundos de famílias pobres e que, de outra forma, jamais conseguiriam ter uma formação profissional na vida?

Desamparados e desconhecidos - crónica da Madeira

O arquipélago da Madeira fica, em linha recta, a 1.992 kilómetros ou 1.238 milhas de distância de Cabo Verde. Como cabo-verdiano a viver na Madeira há 15 anos, nunca me senti tão afastado da minha terra e não fossem as redes sociais, as novas formas de estar mais perto, mesmo estando longe, quase que seria como há 50 ou 100 anos. Um exagero, é verdade, mas são sentimentos de quem se sente tão perto, mas está tão longe.

TACV. Por cá tudo bem, mas BM só libera dinheiro se reestruturação no Internacional estiver OK

Grupo de Apoio Orçamental aplaude a reestruturação interna da operadora aérea estatal, mas espera melhor solução para a TACV Internacional para abrir os cordões à bolsa.

Rabidantes. “Mulheres de luta, de um quotidiano marcado pela luta”

Tatiana Reis. Mulher, jovem, historiadora, professora universitária, activista do movimento negro e do movimento de mulheres negras no Maranhão (Brasil) e brasileira afro-descendente. É essa “auto-classificação” identitária que a instigou a conhecer a África, e essa oportunidade surgiu no âmbito da sua tese de doutoramento que a fez descobrir Cabo Verde. Assim, desde 2011, tem realizado pesquisa de campo, em Cabo Verde, com rabidantes, e em particular, explorando os circuitos e as trajectórias do comércio “transatlântico” das mulheres cabo-verdianas, que ela mesma...

A palavra e o tempo!

 A comunicação social cabo-verdiana atravessa uma profunda crise. Desde logo, a crise económica e financeira. Mas também a crise editorial, sendo certo que esta é o reflexo daquela. Porque sem dinheiro não há poder. E sem poder não há palavra. E esta dicotomia acaba aprisionando tanto a palavra quanto o poder. No tempo e fora do tempo. E todos se subjugam ao vilão. Sobretudo, e particularmente, os órgãos de comunicação social privados. Estes passam por dias tortuosos, onde as fissuras ao nível da tesouraria se afiguram sem prazo para reparação. É uma situação...