A jornalista Maria de Jesus Barros pediu demissão do cargo de directora de informação da Agência cabo-verdiana de Notícias – Inforpress, alegando ingerência do gestor único, José Vaz Furtado, em assuntos da redação. O jornalista Hélio Robalo passa a assumir o cargo interinamente.
As acusações gravíssimas constantes no jornal, noutras paragens onde um membro do governo exerce a função pública com desapego, com dignidade, com respeito para com os seus pares, mas também onde o 1º ministro tem pulso e controlo sobre os membros do seu executivo, já teria acontecido uma das duas coisas: o ministro já teria pedido a sua demissão para lavar a sua cara ou então o Sr. primeiro-ministro já o teria demitido. É assim nos países civilizados e assim acontece no nosso país colonizador, Portugal.
Uma fonte governamental que pediu para não ser identificado confirmou à Inforpress que o actual ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, vai ser o próximo ministro do Mar, substituindo Paulo Veiga que pediu demissão.
O título que vi na rede social foi forte, pois dá conta de "queda do Ministro" e os comentários, afinal, ajudam a perceber que estamos perante um pedido de demissão do Senhor ministro do mar.
O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, aceitou hoje o “pedido de demissão” do ministro do Mar, Paulo Veiga, mas vai aguardar pela posse do Presidente da República, José Maria Neves, para apresentar o novo nome.
A derrota do líder histórico do MpD, Carlos Veiga, nas eleições presidenciais de 17 de outubro, começou já a produzir vítimas no seio do governo. Fontes de Santiago Magazine dão como certo o pedido de demissão do ministro do Mar, Paulo Veiga, com efeitos imediatos.
Em 1975 quando ele era Presidente da Comissão de Saneamento de Sotavento, o camarada Carlos Veiga, hoje Kalu, propôs o saneamento (isto é, demissão) dum professor eventual do Liceu da Praia por razões que hoje espantariam ao fascista mais radical, por serem razões do mais antidemocrático que se poderá imaginar.