O Ministério da Justiça anunciou esta sexta-feira, 02, em comunicado, a conclusão das negociações com França relativas à convenção de auxílio judiciário mútuo em matéria penal e ao acordo de extradição entre os dois países.
Vários comerciantes da capital têm vivido entre prejuízos e medo, após assaltos a estabelecimentos, nas últimas semanas, enquanto o recém-empossado diretor da Polícia Nacional garante que esta está a trabalhar para responder aos casos e melhorar a segurança.
O Comissário da Polícia Nacional Jorge Andrade toma posse esta terça-feira, 22, como o novo director nacional da Polícia Nacional, assumindo o cargo com o compromisso de reforçar a segurança pública e a proximidade com os cidadãos.
O problema não é apenas a pobreza ou a influência estrangeira. Está mais perto de nós: nos lares partidos, nas feridas emocionais não tratadas, e na passividade das instituições. A ciência confirma isso. Winnicott e Siegel mostram como a ausência de vínculos afetivos seguros, sobretudo da figura paterna simbólica, compromete o amadurecimento emocional e moral. O “thuglife”, longe de ser um ato consciente de resistência, é, muitas vezes, uma expressão confusa de carência afetiva e cognitiva.
O novo diretor da Polícia Nacional (PN), Jorge Andrade, empossado hoje, terá entre as principais prioridades o reforço da presença policial e o patrulhamento preventivo nas comunidades para combater a violência, afirmou o primeiro-ministro.
Os dois partidos da oposição em Cabo Verde defenderam hoje a necessidade de políticas públicas eficazes que promovam a proximidade entre polícia e comunidades para enfrentar as causas estruturais da criminalidade e garantir a segurança no país.
Quem protege a mãe que volta do mercado com o coração na boca? O estudante que esconde o telemóvel no fundo da mochila? O comerciante que investiu no seu negócio e cria postos de trabalho? O emigrante de visita à família? Ou o turista que contribui para o PIB nacional? A polícia, essa, continua na sua grande missão de não fazer nada. Patrulham ruas onde nada acontece e justificam a sua inércia repetindo, como um disco riscado: “Não há meios.”