O Governo revelou que a administração islandesa da TACV, entretanto renacionalizada, ameaçou imobilizar em Portugal a aeronave com que pretendia retomar os voos internacionais e iniciou um processo disciplinar à vice-presidente nomeada pelo Estado.
A Loftleidir Cabo Verde, de investidores islandeses, anunciou hoje que pretende reverter a renacionalização da companhia Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV), feita este mês pelo Governo, e ser "ressarcida pelos prejuízos causados" por aquela decisão
A reestruturação da Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) prevê a saída de 207 dos cerca de 300 trabalhadores, conforme um acordo de financiamento de quase 8,5 milhões de euros entre o Governo e o Banco Mundial.
O Estado de Cabo Verde assumiu hoje a posição de 51% da Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) detida desde 2019 por investidores islandeses, alegando vários incumprimentos na gestão e dissolvendo de imediato os corpos sociais.
O ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos, anuncia que o Governo irá “brevemente” nomear o novo conselho da administração da Cabo Verde Airlines (CVA) e iniciar a fase de reestruturação e redimensionamento da companhia.
O Governo vai abrir um processo para reverter a favor do Estado os 51%da Loftleidr Icelandic na Cabo Verde Airlines. O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, foi ontem ao Jornal de domingo na TCV, deixar claro que não está contente com o parceiro estratégico islandês e pretende avançar com o divórcio.
Os empresários do Barlavento veem com expetativa o regresso das ligações internacionais da Cabo Verde Airlines (CVA) a São Vicente, com um voo semanal para Paris, apontando o impacto, não só em passageiros, como no transporte de cargas.