Em Conferência de Imprensa na capital do país, esta segunda-feira, 4 de março, o PAICV reage ao processo de venda da transportadora aérea nacional – TACV - afirmando que Cabo Verde está perante o “Governo mais intransparente da República". O maior partido da oposição faz, neste particuçar, referência às cláusulas de confidencialidade firmadas com a Icelandair, à relutância do Governo em divulgar o contrato e os valores em causa no negócio e à violação da lei das privatizações.
1. O contrato é um dos símbolos mais importantes da civilização humana. A existência de um contrato significa um compromisso assumido, uma palavra dada que, por motivo de honra, será cumprida, respeitada. Um contrato é, ainda, a garantia de transparência e uma prova inequívoca de boa fé entre as partes envolvidas. É assim nos negócios privados, tratados entre quintais de indivíduos e, por razões ainda maiores, deveria também ser sempre assim no caso de negócios públicos, do Estado, por conseguinte, em representação do povo de uma Nação inteira;
1. Simulações no maior palco do mundo em Hollywood. Lady Gaga on Oscar Win & Being “in Love with Bradley Cooper”. (Gaga que é Lady ganhou Óscar de melhor canção.) Não houve tentativa de assédio ou da cumplicidade amorosa ou de romance entre ambos depois do sucesso que foi o filme ”Shallow” que juntou Gaga e Cooper. Tudo simulações (!) para dizer ”Todo o espectador é um cobarde ou um traidor” para o fingido like. Para que houvessem vozes e consciências manipuladas digitalmente. A “Shallow” é uma canção de amor, o filme é uma história de amor. Rica...
O presidente executivo da Cabo Verde Airlines, Mário Chaves, afirmou sexta-feira que a possibilidade dos voos anunciados pelo primeiro-ministro de se concretizarem dependerá da rentabilidade da rota.
A Icelandair, através da Loftleidir Cabo Verde, vai enfim adquirir 51% da TACV. O negócio será confirmado esta sexta-feira, 1 de março, com a assinatura do contrato de compra e venda entre o grupo islandês e o Governo. Novidade? Santiago Magazine tinha razão.
A justiça cabo-verdiana está neste momento enfiada numa saia justa, por causa do julgamento de Amadeu Oliveira: se o absolve, o Tribunal está a admitir, na prática, que esse advogado tem razão e a justiça não funciona neste país. Se o condena, está a dar sinais de que o corporativismo está acima da transparência judicial, uma ameaça clara à liberdade de opinião.