O presidente executivo da Cabo Verde Airlines, Mário Chaves, afirmou sexta-feira que a possibilidade dos voos anunciados pelo primeiro-ministro de se concretizarem dependerá da rentabilidade da rota.
Mário Chaves deu essa garantia à imprensa, quando convidado pelos jornalistas para falar sobre as declarações do primeiro-ministro, após o acto de assinatura do contracto de privatização da Transportadora Aérea Cabo-verdiana (TACV), quanto à possibilidade de realização de voos Praia/Lisboa; Praia/Boston e São Vicente/Lisboa.
“O primeiro-ministro falou da rentabilidade das rotas, são estudos que se tem de fazer e depois disso a avaliação será feita na questão económica e rentabilidade e se houver viabilidade irão se concretizar”, disse.
Questionado se a Cabo Verde Airlines está interessada no mercado inter-ilhas, de forma a fazer interligação dos passageiros entre as ilhas, Mário Chaves avançou que o foco da empresa é o hub, não só externo como interno.
No que tange às rotas planeadas para o ano 2019, além dos já existentes, o presidente executivo da Cabo Verde Airlines informou que estão previstos mais destinos, sendo que um para os Estados Unidos, dois para Europa e mais dois para África.
Segundo Mário Chaves, dentro de dois messe todo o processo de privatização vai ser concluído, destacando que “é obvio que a maior parte dos funcionários quer ir para Sal”, já que o hub é nesta ilha.
Quanto aos aviões previstos para completar os já existentes, informou que vai chegar mais um nos próximos meses e que a empresa perspectiva quatro aviões até ao final do ano. A intenção, confirmou, é ter mais 12 aviões nos próximos cinco anos.
Loftleidir Cabo Verde é uma empresa detida em 70% pela Loftleidir Icelandic EHF e em 30% por empresários islandeses com experiência no sector da aviação.
Com Inforpress
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